Após uma pequena batalha judicial, a Prefeitura do Rio de Janeiro realizou nesta quarta-feira (31) o leilão pelo terreno do Gasômetro, onde o Flamengo planeja construir seu estádio. O clube Rubro-Negro foi o único interessado pelo imóvel e conseguiu a aquisição do terreno, atendendo as condições mínimas impostas. O valor pago será de R$ 138.195.000. O prefeito Eduardo Paes, que é um entusiasta do projeto, declarou o Flamengo como vencedor do leilão. "Considerando que a proposta apresentada atende as exigências do edital, homologo o resultado final, no valor de R$ 138.195.000, e declaro vencedor do leilão, o Clube de Regatas do Flamengo".
O terreno, que pertencia a Caixa Econômica, foi desapropriado pela Prefeitura em conjunto com a diretoria do Flamengo, que já desejava o imóvel há muito tempo. Com isso, a propriedade foi a leilão popular e o Rubro-Negro foi o único interessado e apresentou um projeto de compra.
A ideia do presidente Rodolfo Landim, que se despede do Flamengo no fim deste ano, é entregar o terreno ao clube, como último grande ato do mandato. O desenvolvimento do projeto de construção do estádio será responsabilidade do novo presidente, que será eleito e assumirá com mandato de 2025 até 2029.
Em reunião do conselho deliberativo, a diretoria atual anunciou que, se reeleita (sem Landim como presidente), planeja que o estádio seja entregue em 2029. A promessa também inclui a capacidade de mais de 70 mil torcedores na arena.
Apesar da vitória do Flamengo, ainda é esperado que novos recursos judiciais sejam usados para tentar reverter a legitimidade do leilão. O clube acredita estar resguardado, pois conta com o apoio da Prefeitura e se espelha no projeto do Terminal Gentileza, que também passou por um processo de desapropriação semelhante.
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