Nesta quarta-feira, o Flamengo arrematou o leilão para comprar o terreno no Gasomêtro, local que será utilizado para construir o estádio. O evento aconteceu no auditório do Centro Administrativo São Sebastião, no Rio de Janeiro. Para adquirir o terreno, o Rubro-Negro pagou R$ 138.195.000,00, que era o lance mínimo. O time foi o único candidato e tem até cinco dias para realizar o pagamento à vista na conta indicada pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Mais cedo, a Prefeitura, representada pela Procuradoria Geral do Município , derrubou a liminar da Justiça que havia suspendido o leilão do terreno do Gasomêtro. A área foi desapropriada pelo prefeito Eduardo Paes. Na decisão, o desembargador Guilherme Calmon Nogueira da Gama, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, cita que os fatos já haviam sido analisados pelo desembargador Sérgio Schwaitzer e considerou o argumento de hipótese de violação da ordem pública, já que a ação foi movida um dia antes do leilão.
A suspensão havia acontecido, já que o juiz Marcelo Barbi Gonçalves acolheu uma ação popular movida por Vinícius Monte Custodio, que declarou nulo o decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro que desapropriou o terreno do Gasômetro no fim do mês passado. Vinicius Monte Custódio, autor da ação, apresentou seis argumentos principais ao solicitar a anulação da desapropriação e do leilão. Entre eles, destacou a indefinição sobre se o imóvel deveria ser transferido primeiro para o município ou leiloado diretamente.
O Flamengo planeja construir seu estádio nesse local, que, segundo o clube, teria inauguração prevista para novembro de 2029 e capacidade de 70 a 80 mil torcedores.
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