O Flamengo, finalmente, recebeu a chave simbólica do terreno do Gasômetro, local onde pretende construir o novo estádio. Uma das iniciativas do clube para angariar fundos durante as obras será repetir a campanha dos 'tijolinhos' que aconteceu também no Ninho do Urubu.
Durante o processo de modernização do Ninho, o Fla lançou uma campanha para que os torcedores ajudassem. Na primeira, em 2010, cada tijolinho custava R$ 250. Em 2016, a "segunda fase" da ação era restrita para sócios-torcedores e este custava R$ 380. Todos os recursos foram destinados ao CT e ao futebol.
Agora, o Flamengo espera contar com os torcedores novamente para a construção do estádio. O clube ainda não divulgou maiores detalhes de valores e nem quando o projeto será lançado, mas o presidente Rodolfo Landim antecipou a informação. Os nomes dos rubro-negros que contribuírem ficarão no estádio. A ideia do clube é fazer isso em um painel, diferentemente dos tijolinhos físicos que estão próximos do CT da base atualmente no Ninho.
Temos o projeto do tijolinho virtual. Todos devem lembrar de quando fizemos nosso centro de treinamento e foi lançado na época o tijolinho. Temos a ideia de fazer isso virtualmente para quem quiser nos ajudar a construir o estádio. Vamos ter uns painéis mostrando o nome desses contribuidores que vão ficar durante o período todo de construção. Depois, também estarão a vida inteira em painéis no estádio. As pessoas vão poder consultar e ver que os nomes estão registrados como um dos colaboradores para construir essa obra tão importante. - Rodolfo Landim
O clube terá também outras fontes importantes de renda. Uma delas é a venda dos naming rights do estádio. O Fla já está em contato com interessados e espera obter R$ 40 milhões a R$ 50 milhões por ano. A venda de apartamentos no Morro da Viúva será mais uma renda. A estimativa do Flamengo é arrecadar cerca de R$ 114 milhões com a venda dos 38 apartamentos que possui, ou seja, R$ 3 milhões por cada unidade. Além disso, o clube também vai procurar mais parceiros.
O Flamengo vai pagar R$ 170 milhões pelo terreno. O acordo costurado envolve a transferência dos Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) do Gasômetro para outros terrenos da cidade administrados pela Caixa, além de uma complementação financeira para o banco dividida entre Fla e Prefeitura.
Comentários do Facebook -