Gabigol em comemoração de gol pelo Flamengo – Foto: Alexandre Vidal/ Flamengo / Jogada10 Em dezembro de 2018, o Flamengo chegou a negociar com Pablo, do Athletico-PR , mas desistiu e focou em Gabigol. O clube teve que vencer a concorrência do West Ham, da Inglaterra, para fechar com o atacante por empréstimo junto à Inter de Milão. Foi um dos maiores acertos do clube nos últimos anos. Agora, em 2024, o atacante, que passou por mais altos do que baixos, fecha seu ciclo no Rubro-Negro e deixa o clube como ídolo. Entretanto, o fim que poderia ser de alegrias é de melancolia por conta de episódios. O Jogada10 relembra um pouco da história do atleta pelo clube.
No início de 2019, Gabigol desembarcou na Gávea para conquistar o Carioca, o Brasileirão e a Libertadores daquele ano, marcando os dois gols da virada histórica do Flamengo sobre o River Plate na final. Em 59 partidas daquele ano, Gabriel marcou 43 gols e fez 11 assistências. Além disso, ele foi o artilheiro do Brasileirão, da Libertadores e se sagrou Rei da América.
Em seu ano seguinte com a camisa do Flamengo, Gabigol seguiu importante para as conquistas. Mesmo perdendo na última rodada para o São Paulo, o Rubro-Negro faturou o título do Campeonato Brasileiro. O gol de Gabigol, o segundo na vitória rubro-negra por 2 a 1 sobre o Internacional na penúltima rodada, acabou sendo o da conquista de mais um título nacional. Além deste troféu, o Fla conquistou o Carioca, Recopa e a Supercopa. Em 43 partidas, Gabigol marcou 27 gols e 12 assistências.
Na temporada de 2021, o rendimento do Flamengo não atingiu a expectativa. Contudo, o clube ainda faturou o tri do Carioca e levantou mais um troféu da Supercopa. Gabigol, novamente, se destacou com bola na rede. Em 45 jogos, ele marcou 34 gols e ainda fez 10 assistências. Mesmo com o vice da Libertadores, Gabriel tornou-se artilheiro da competição continental.
Em 2022, o camisa 9 teve novo momento dentro do Flamengo. Com lesão de Bruno Henrique em parte da temporada, Gabigol e Pedro formaram o ataque. Desta vez, ele passou a atuar mais de garçom, porém não deixou de ter o faro de gol. Mais uma vez, foi dele o gol que valeu o título da Libertadores. E, na conquista da Copa do Brasil, sua vibração após converter a cobrança na disputa de pênaltis mudou o astral do time e da torcida. Foi a temporada com mais partidas pelo Rubro-Negro: 63. Foram 31 gols e cinco assistências ao fim do ano.
Gabigol já começou a dar indícios de que não estava com a mesma intensidade, porém mesmo assim ficou a camisa 10 com a aposentadoria de Diego Ribas. Titular tanto com Vitor Pereira quanto com Sampaoli, o ídolo não conseguiu repetir o desempenho dos anos anteriores. Em 58 partidas, foram 20 gols e quatro assistências. Com a chegada de Tite, em outubro, Gabigol não iniciou mais nenhuma das 12 partidas restantes na temporada.
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