O especialista em arbitragem Paulo Caravina se manifestou por meio das redes sociais sobre a polêmica envolvendo o goleiro Rossi, no confronto entre Flamengo e Cruzeiro. Durante a sexta-feira (3), o lance gerou uma série de discussões entre torcedores, especialmente entre os cruzeirenses, após o empate em 0 a 0. Os torcedores do Cruzeiro questionaram um possível recuo de Léo Ortiz para Rossi, o que motivou a análise de Caravina.
Segundo Caravina, o Livro de Regras do futebol é claro: o goleiro não pode manejar a bola com as mãos apenas se um companheiro de equipe lhe fizer um passe deliberado. No caso em questão, Caravina explicou que o defensor do Flamengo não tocou a bola para Rossi, mas que ele abandonou a jogada e tentava sair jogando, o que não configura infração. O especialista destacou que a única possibilidade de infração ocorreria se o defensor dominasse a bola intencionalmente ou a tocasse para que o goleiro ficasse com ela.
No campo, o jogo teve um início dinâmico, com o Flamengo pressionando intensamente, apoiado pela sua torcida que lotou o Maracanã. O time rubro-negro teve a primeira oportunidade aos cinco minutos, quando Samuel Lino, de cabeça, ajeitou a bola para Arrascaeta, que não conseguiu chegar a tempo.
Com o passar do tempo, o Cruzeiro começou a se soltar em campo, resultando em um jogo mais aguerrido, que culminou em quatro cartões amarelos antes dos 20 minutos iniciais. Com as ausências de Pedro e Bruno Henrique, Arrascaeta se destacou como a principal ameaça do Flamengo em busca do gol. Do lado da equipe mineira, Kaio Jorge teve duas grandes oportunidades no primeiro tempo, mas foi impedido de abrir o placar pelo goleiro Rossi e pelo zagueiro Alex Sandro.
O segundo tempo começou com o Flamengo mantendo a pressão sobre o Cruzeiro. Logo aos seis minutos, Samuel Lino exigiu uma defesa firme do goleiro Cássio. A resposta do Cruzeiro foi imediata, com Matheus Pereira, mas Rossi conseguiu desviar a bola para escanteio. O confronto foi repleto de boas chances para ambas as equipes, embora o Flamengo sentisse a falta de um centroavante, especialmente com Pedro no banco de reservas. Filipe Luís optou por colocar Bruno Henrique em campo, mas a equipe continuou sem a presença de um camisa 9 referência. Pedro só entrou aos 35 minutos, substituindo Arrascaeta.
No final da partida, a tensão aumentou quando Wiliam, do Cruzeiro, foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. Em seguida, o técnico Leonardo Jardim decidiu colocar Gabigol em campo, marcando o reencontro do atacante com a torcida rubro-negra no Maracanã, desde sua saída do clube. Apesar de estar em vantagem numérica, o Flamengo não conseguiu transformar essa superioridade em gols e ficou apenas com o empate. Para o Cruzeiro, o resultado foi positivo, pois impediu que o líder disparasse na tabela e compensou a expulsão de Wiliam.




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