O Flamengo se prepara para sua sexta final do Campeonato Carioca Feminino em sete anos, destacando-se não apenas pela frequência nas decisões, mas também pela determinação em conquistar mais um título. A última vitória na competição contou com a participação decisiva da lateral-esquerda Jucinara, que, desde sua chegada à Gávea em 2022, tornou-se uma peça fundamental para o time. No Estadual de 2024, ela marcou dois gols cruciais contra o Fluminense, rival que também estará presente na disputa desta temporada.

Em entrevista, Jucinara compartilhou suas práticas de preparação para a grande decisão que ocorrerá nesta sexta-feira, no Estádio Moça Bonita. “Procuro me cuidar em tudo: corpo, mente e alimentação. Além dos treinos, realizo um trabalho de recuperação e nutrição, sem esquecer da importância do equilíbrio mental”, comentou. A jogadora enfatizou a relevância da concentração e da visualização de jogadas, práticas que ajudam a manter a calma e a competitividade em um clássico tão emocional. “Em jogos como esses, não se trata apenas de técnica, mas de entrega e emoção”, acrescentou.

Será a quarta vez que Flamengo e Fluminense se enfrentam na decisão do Carioca, e o histórico é favorável ao Rubro-Negro, que venceu todos os confrontos anteriores. Para 2025, a expectativa é de desafios ainda maiores, especialmente com a recente mudança na comissão técnica após a saída de Rosana Augusto e a chegada de Celso Silva. Jucinara destacou a importância da preparação meticulosa: “Estamos focando nos ajustes necessários, porque sabemos que os detalhes podem fazer toda a diferença em uma final. O grupo está trabalhando duro desde o início da semana, em treinos táticos específicos voltados para o Fluminense.”

Embora o Flamengo tenha um histórico positivo no clássico, Jucinara reconhece a evolução do Fluminense, que se mostrou um adversário cada vez mais forte. “O Fluminense melhorou bastante, montou uma equipe organizada e sempre apresenta desafios complicados para nós. No entanto, a identidade forte do Flamengo é um aspecto que faz a diferença.” Para a jogadora, a intensidade e a mentalidade serão cruciais na decisão: “Precisamos impor nosso ritmo desde o início, jogar com confiança e aproveitar as oportunidades que surgirem. Em uma final, quem errar menos levará a melhor.”