Filipe Luís terá uma importante missão nos próximos nove dias, composta por dois jogos, para definir a formação ofensiva do Flamengo que enfrentará o Palmeiras na final da Libertadores, marcada para o dia 29 de novembro em Lima. A competição pela posição de centroavante acentuou-se com a recente lesão de Pedro, mas as dúvidas também se estendem às vagas nas pontas, com jogadores apresentando performances irregulares. Assim, o treinador busca soluções eficazes.

Devido à suspensão de Plata, expulso na semifinal contra o Racing, Filipe Luís se vê diante de diversas opções. Entre elas, a possibilidade de improvisar Bruno Henrique na posição de centroavante, estratégia utilizada durante grande parte da temporada, ou optar por um ataque mais dinâmico formado por três jogadores móveis, sem um atacante fixo na área. Juninho, que não é titular desde abril, pode voltar a ganhar espaço na equipe. Uma das alternativas com maior potencial de mobilidade seria escalar Carrascal como o centroavante, acompanhado por dois jogadores de ponta. Filipe acredita que Carrascal tenha a versatilidade necessária para atuar em todas as quatro posições do ataque, permitindo também que ele e Bruno Henrique troquem de lugar durante o jogo, o que acelera o debate.

Desde a fratura no braço de Pedro, o Flamengo disputou sete partidas, e Filipe Luís não repetiu a formação do trio de ataque em nenhum jogo. Samuel Lino foi o jogador mais utilizado nesse período. Filipe Luís conta com uma gama de opções para as laterais, incluindo Luiz Araújo, Michael e Carrascal. Antes da final da Libertadores, o Flamengo se prepara para enfrentar o Bragantino no sábado, seguido pelo desafio contra o Atlético-MG na próxima terça-feira.

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