Everton comemora um de seus gols na partida contra o Bolívar, na Libertadores (Getty Images)

Algumas situações só acontecem com o Flamengo. No empate desta quarta-feira com o Bolívar, em um Maracanã lotado, o Rubro-Negro teve uma das piores atuações em 2014. Em um torneio difícil como é a Libertadores, jogos assim, em casa, não podem ser vistos como válidos, pois contribuem para uma possível eliminação precoce. Apenas não foi uma tragédia total por conta de Everton, autor dos dois gols do Fla.

Desde o início da partida, os jogadores do Flamengo demostravam muito nervosismo. Léo e João Paulo, substitutos de Léo Moura e André Santos, respectivamente, tiveram desempenhos pífios, principalmente por conta de cruzamentos sem objetividade na área. A impressão era de que estavam desconcentrados.

Ciente da necessidade do resultado para não se complicar na sequência da Libertadores, Jayme sacou Léo, que reclamara de dores na coxa direita, e colocou Paulinho improvisado. Modificação que surtiu o efeito esperado. Logo no início da etapa final, a zaga falhou e o Flamengo levou o primeiro gol. Mesmo desorganizado, o Rubro-Negro empatou em seguida e virou com o Everton, em uma jogada sensacional de Paulinho pela direita.

Com a vitória e a liderança na mão, o Flamengo não conseguiu segurar o placar. Levou o empate, que acabou com o gosto de derrota. Um resultado que pode custar caro. Em casa, só fará mais um jogo. Precisará de pontos fora.

*Visão de Flamengo publicada na edição desta quinta-feira do Diário LANCE! RJ*