O Flamengo esteve muito próximo de conquistar o bicampeonato mundial e, certamente, quem desmerece a disputa contra o PSG, qualificando-a como "apenas" uma competição pela Copa Intercontinental, revela um certo ressentimento. É inegável que, se o Flamengo estivesse participando de um torneio semelhante à Champions League, com um formato de pontos corridos, sua capacidade de ser campeão seria questionável. No entanto, tenho plena convicção de que o futuro reserva um Mundial para o Flamengo nos próximos anos.
Na atual era da Champions League, que se iniciou em 1992, o Flamengo é o clube brasileiro que mais se aproximou do nível europeu. O São Paulo, sob a orientação de Telê, enfrentou equipes como o Barcelona em 1992 e o Milan em 1993 em pé de igualdade. Contudo, naquele período, os clubes europeus ainda não eram as potências globais que se tornaram neste século. O que diferencia o Flamengo não é apenas a questão técnica, mas também seu poderio financeiro, sua influência nos bastidores e uma torcida que supera, em número, os torcedores de seus adversários brasileiros em qualquer região do país.
Hoje, em São Paulo e na região do ABC, onde resido, é comum ver ambulantes comercializando bandeiras rubro-negras, além de muitas pessoas usando a camisa do Flamengo no metrô. Essa presença marcante do clube é um sinal claro de seu potencial como candidato a conquistar um título mundial. Embora tenha sido superado pelo bilionário PSG, isso não diminui o prestígio e a relevância do Flamengo no cenário do futebol.




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