O torcedor rubro-negro pode respirar mais aliviado: a continuidade de Filipe Luís no comando do Flamengo para 2026 ganhou um forte aliado burocrático. Apesar do prestígio internacional elevado após o título da Libertadores e o vice mundial no Catar, o treinador enfrenta um obstáculo técnico para trabalhar na Europa: ele ainda não possui a Licença A Pro da UEFA.

Sem esse certificado, Filipe Luís fica impedido de assinar súmulas como técnico principal nas grandes ligas europeias, como a inglesa ou a espanhola. Recentemente, o Fenerbahçe, da Turquia, fez sondagens, mas o negócio sequer evoluiu diante da necessidade de o clube contratar um auxiliar "fantoche" apenas para responder formalmente pela equipe — um desgaste que Filipe prefere evitar neste início de carreira.

O Plano dos Três Anos
A permanência no Brasil, portanto, tornou-se estratégica. Existe um acordo de reciprocidade entre a CBF, UEFA e FIFA que beneficia treinadores brasileiros. Caso Filipe Luís complete três anos de experiência ininterrupta na Série A do Brasileirão, ele poderá obter a equivalência automática da Licença Pro europeia após cumprir etapas simplificadas de cursos.

Dessa forma, seguir no Flamengo não é apenas uma escolha afetiva, mas um passo fundamental para que ele possa, em 2028, entrar no mercado europeu pela "porta da frente", com toda a documentação em dia e um currículo repleto de taças.

Renovação em Andamento
Embora o cenário aponte para o "fico", o novo contrato ainda não foi assinado. A diretoria do Flamengo e o estafe do técnico mantêm reuniões frequentes para alinhar detalhes financeiros e, principalmente, o planejamento de reforços para 2026 — que pode incluir nomes como Anderson Talisca. O clima interno é de otimismo, mas com a cautela típica de quem sabe que o "assédio" externo só tende a aumentar.

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