20/3/2014 12:53
Passo rumo ao adeus: sem brilho, Cadu acerta pouco e é substituído
Mudança de estratégia com gol sofrido no início prejudica a sua atuação, mas Carlos Eduardo não se encontra na derrota para o Bolívar e acerta apenas dois cruzamentos
Carlos Eduardo tenta conduzir a bola em La Paz (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
Carlos Eduardo não atuava como titular havia dois meses. Nesta quarta-feira, ele recebeu a chance de iniciar um jogo no confronto com o Bolívar, na altitude de 3.600m de La Paz, pelo Grupo 7 da Taça Libertadores. E num duelo encarado como decisivo pelo Flamengo, o camisa 20, que tinha a missão de ditar o ritmo da equipe, teve apenas dois bons lançamentos para marcar a sua atuação. Na maior parte do tempo, a participação foi discreta no meio do campo, com erros de passe até mesmo de curta distância.
Durante os treinamentos realizados em Santa Cruz de la Sierra, Carlos Eduardo se mostrou animado com a chance recebida. Disse que iria encarar o jogo como uma guerra. Mas não teve papel decisivo no combate perdido pelo Rubro-Negro por 1 a 0.
Em sua defesa, o pênalti cometido por Samir nos primeiros minutos mudou completamente a história do jogo. Inicialmente, Carlos Eduardo seria utilizado como arma para segurar a bola no ataque e esperar a chegada dos companheiros para povoar o ataque rival. No entanto, como o Bolívar passou a jogar em contra-ataques, sua participação foi extremamente discreta, com raras aparições.
No primeiro tempo, dois erros de passes curtos mostraram que Carlos Eduardo não conseguia se entender com velocidade da bola. Preso no meio do campo, não se aproximava de Hernane e se complicava com algumas bolas recebidas, sem dar continuidade ou produzir no ataque.
O meia arriscou um chute de longa distância e acertou Hernane, que estava próximo, desperdiçando uma boa chance. Em uma tentativa de contra-ataque, Carlos Eduardo tentou um corta-luz, que acabou não tendo resultado e atrasou a jogada.
Lampejose substituição
No segundo tempo, Carlos Eduardo apareceu um pouco mais. Conseguiu um ou outro domínio de bola, e sua grande jogada foi um belo lançamento para Paulinho, que recebeu livre na área e chutou de primeira, mas em cima do goleiro. Depois, deu outro bom passe para Everton, que dominou a bola com a mão.
Aos 25 minutos do segundo tempo, Carlos Eduardo saiu de campo para a entrada do argentino Lucas Mugni.
– O Mugni entrou porque o Carlos Eduardo cansou. Queria que ele fizesse aquela ligação do meio com o ataque – explicou o técnico Jayme de Almeida.
Com o fim de seu contrato, no dia 30 de junho, Carlos Eduardo sabe que deu, diante do Bolívar, mais um passo nos seus capítulos finais pelo Flamengo.
794 visitas - Fonte: GE
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