É inquestionável: os periquitos em revista proporcionaram uma tarde inesquecível ao Urubu no ‘new Maraca' (16.318 pagantes/R$ 763.125). Um banquete de primeira.

A saber: após cinco jogos, o Rubro-negro voltou a vencer; depois de passar duas partidas em branco, o time carioca desencantou e marcou, com juros e correção (quatro gols); sem balançar a rede havia três partidas, Alecsandro recuperou o prestígio diante da galera, com dois gols e duas assistências; conhecido por suas limitações técnicas, o ex-corintiano Wallace pegou a bola na defesa, driblou três e serviu Alecsandro no quarto gol. Jogada de craque.

De quebra, o Palmeiras aliviou a barra do ‘professor' Jayme de Almeida, que já se equilibrava na corda bamba.

O treinador, inclusive, foi um dos responsáveis pela virada do Flamengo. No intervalo, ele sacou Nixon, colocou Lucas Mugni e a equipe dominou o duelo com autoridade, deixando o coirmão de quatro.

Já a situação de Gilson Kleina se complicou. Começou a ficar mais pesada que pastel de batata, pois o Palmeiras fracassou pela segunda vez consecutiva no Brasileirão e estacionou nos três pontos.

O time até que se apresentou bem na primeira etapa e mereceu o placar de 2 a 1 (Wesley e o estreante Henrique marcaram; Paulinho descontou).

Depois, com Bruno no lugar de Fernando Prass (saiu machucado), virou presa fácil para o Urubu. Márcio Araújo e Alecsandro (2) levaram um Flamengo remendado aos quatro pontos.

Em Chapécó, o Corinthians achou um gol aos 30 minutos do segundo (Guerrero), derrotou a Chapecoense e saltou à liderança, agora com sete pontos - supera Raposa, Saci colorado e Goiás no saldo de gols (3 a 2).

Havia 78 rodadas que o ‘bando de loucos' não comandava o pelotão do campeonato.

O time do Mano dos manos jogou mal e criou pouco. O nível técnico do confronto foi dos mais baixos. As equipes abusaram da falta de criatividade, dos erros e das jogadas violentas.

Mais uma vez, Fagner foi o pior da defesa corintiana. Apesar das falhas do lateral-direito nos últimos jogos, o Corinthians completou o sétimo embate sem tomar gol.

Mais: salvou os paulistas na terceira rodada. Única vitória em quatro confrontos. O soberano São Paulo e o Peixe empataram, enquanto o Palmeiras caiu de quatro.
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Pitacos da rodada 1. Gringos D'Alessandro e Aránguiz matam Leão da Ilha de Lost e Saci colorado continua invicto (duas vitórias e um empate) - Sport Recife, que marcou um com Patrick, coleciona primeiro tropeço no Brasileirão; Silvinho faz a festa no clássico contra o Figueira e garante primeira vitória do Criciúma - coirmão catarinense joga com 10 desde a metade do primeiro tempo (Nirley expulso) e segue na gloriosa lanterna (três derrotas).

Pitacos da rodada 2. Max Biancucchi garante os três pontos ao Bahêa diante do Botafogo - time carioca, sem lenço e sem documento (dois meses de salários atrasados), saboreia segundo revés e mais uma rodada no subsolo do Brasileirão; caiu no Horto, tá morto: sem Ronaldinho Gaúcho, lesionado, e Tardelli, poupado, Galo sucumbe aos pés do Goiás, poucos dias depois de ser eliminado da Libertadores - na retranca, time goiano fatura inimigo com um gol de David.

Sugismundo Freud. Nada é mais democrático que a natureza.

Bem, amiguinhos. A magnânima confederação brasileira do saque finalmente vai divulgar o relatório da auditoria sobre o toma lá, dá cá que imperou ao longo de anos na gestão do ex-mandachuva e raios Ary ‘Graçafolia'. Edital de convocação das federações informa que os contratos assinados entre a CBV e terceiros serão conhecidos no dia 18. Apenas em 2012, o Banco do Brasil contribuiu com R$ 60 milhões. As falcatruas foram denunciadas pelo jornalista Lúcio de Castro, da ESPN.

Zé Corneta. E os bons fluidos do ‘empatite' mergulharam garbosamente no aquário da Vila Belmiro.

Bem, diabinhos. A turma do 'mata-leão' ri sem parar de tanta humilhação. O boxeador Floyd Mayweather Jr. embolsou miseráveis US$ 32 milhões (R$ 73,6 milhões) para brigar com o argentino Marcos Maidana, em Las Vegas. Ainda faturou uns trocados com o pay-per-view. A bolsa do hermano, derrotado por pontos, foi de US$ 1,5 milhão (R$ 3,4 milhões), mais patrocínio e grana da TV.

Dona Fifi. Fluminense, tremendo bullying com 50.687 torcedores.

Gilete press. De Jorge Nicola, do ‘Diário de S.Paulo': "Após fechar 2013 com R$ 22,6 milhões de déficit, o Palmeiras já acumula mais R$ 10 milhões de prejuízo nos quatro primeiros meses do ano - o buraco seria ainda maior se não fosse a venda de Henrique, em janeiro, por R$ 13,2 milhões." Chama a Val!

Tititi d'Aline. O moleque Neymar é o queridinho da presidenta Dilma Rousseff. Depois dele, vem o 'sargento' Felipão, por ter carisma, gostar do cargo e 'ter orgulho de ser brasileiro'.

Você sabia que... o empresário Edson A.do Nascimento acertou contrato com o soberano São Paulo e cederá o ‘rei' Pelé para uma série de eventos no Morumbi durante a Copa?

Bola de ouro. Marc Márquez. O espanhol está demais na MotoGP. Quatro vitórias em quatro provas. Todo mundo na poeira da fera, que chegou ao 100º triunfo na carreira no GP da Espanha.

Bola de latão. Barcos. Depois de 15 gols em 23 jogos, o Pirata gremista completou 523 minutos sem correr para o abraço no empate com o Peixe.

Bola de lixo. Lusa. O goleiro Lauro, hoje na Chapecoense, é um bom exemplo do mar de rosas que envolve os atletas que deixaram o Canindé: até agora, não recebeu salários de novembro e dezembro, 13º, férias e por aí vai.

Bola sete. "Mais um episódio de selvageria em nossos estádios. A maior tristeza é a certeza da impunidade, não acontecer nada" (de Fred ‘Slater', sobre a morte do torcedor atingido por uma privada no Arruda - bingo).

Dúvida pertinente. Ganso, o canto do cisne no empate com o Coxa?

O que você achou?