Felipe Ximenes posa com camisa do Flamengo ao lado do vice de marketing Fred Luz

Após a saída de Paulo Pelaipe, o Flamengo apresentou seu novo diretor executivo de futebol na tarde desta sexta-feira: Felipe Ximenes, ex-Coritiba, Fluminense e, mais recentemente, Vitória. Com uma postura humile, o novo dirigente se disse "honrado" com o desafio, e exaltou a grandeza do clube da Gávea.

"Trabalhar no Flamengo, em qualquer momento, é uma pressão e uma honra. Estou muito honrado de poder trabalhar em um clube como o Flamengo. Nenhum dirigente se equivale ao tamanho de qualquer clube. No Flamengo, inclusive, um diretor se torna menor ainda", afirmou.

Durante a entrevista coletiva na Gávea, Ximenes foi abordado sobre assuntos diversos, como o afastamento momentâneo do goleiro Felipe, que já ganhou folga antecipada e tem a saída do clube especulada durante o Mundial. Na semana anterior, o camisa 1 fora barrado do jogo contra o Santos por ter faltado a um treino, mas foi posteriormente "perdoado" pela comissão técnica. O dirigente repetiu o discurso do técnico Ney Franco, e garantiu que tratou-se de uma decisão exclusivamente técnica.

"Ele faltou a um treinamento, foi um caso de indisciplina. O Ney (Franco) resolveu tirá-lo do jogo contra o Santos. Diante do Figueirense, foi uma decisão totalmente técnica. Nós temos conhecimento do histórico deste jogador. Mas, enquanto ele fizer parte do elenco, o treinador tem o poder de utilizá-lo ou não", afirmou.

Ximenes também se esquivou de perguntas sobre reforços, incluindo o goleiro da seleção brasileira Julio Cesar, que é alvo do Fla. Outro tópico foi a folga de 15 dias que os jogadores rubro-negros receberão durante a Copa. Mesmo sem exaltar a medida, o dirigente não polemizou.

"Quando o atleta tem folga, isso não é prêmio. Penso que em relação a essa parada de 15 dias, que já estava definida antes da minha chegada e que vai ser mantida, não houve tentativa de mudá-la de minha parte", concluiu.