Rubro-negros comemoram o tricampeonato do NBB
Foto: João Laet / Agência O Dia

Rio - Um título com sotaque americano. Liderado pelo pivô Jerome Meyinsse, o Flamengo venceu por 78 a 73 o Paulistano, na Arena da Barra, e conquistou pela quarta vez o título brasileiro, sendo o terceiro do NBB. Com 16 pontos e quatro rebotes, Meyinsse foi escolhido o melhor jogador da final. Com apenas seis meses no Rio de Janeiro, o camisa 55 rubro-negro se emocionou ao conquistar seu primeiro título brasileiro.

“Estou muito emocionado com tudo isso. Quando vim pra cá, queria ser campeão, mas não imaginei que seria campeão de tudo o que disputamos. Eu fico até sem palavras vendo a torcida gritando o meu nome, ser escolhido o MVP. Foi uma temporada perfeita”, afirmou.

De fato, foi uma temporada perfeita para o basquete rubro-negro. Além do NBB, o Flamengo faturou o Campeonato Carioca e a Liga das Américas, considerada a Libertadores do esporte.
Mas se engana quem pensa que a sede por títulos foi saciada. Em setembro, o Flamengo disputará o Mundial de Clubes, contra o Maccabi Tel-Aviv, de Israel. O ala-pivô Olivinha disse que a conquista seria a oportunidade de entrar para a história do basquete rubro-negro.

“Seria a coroação do elenco e da comissão técnica. Ficaríamos marcados eternamente na história do basquete do Flamengo. Eu posso garantir para a torcida que suaremos sangue para dar mais alegria ainda à nação”, afirmou.

Marcelinho está de volta à Seleção

Além de conquistar o tetracampeonato brasileiro, Marcelinho recebeu outro presente na manhã de ontem. Em entrevista ao site Globoesporte.com, Rubén Magnano, técnico da Seleção, garantiu que dará nova chance ao ala.

Ele vai ser convocado, mas não posso garantir lugar no Mundial. Isso só depende dele. Gostaria que existissem 30 Marcelinhos no basquete brasileiro. É um cara profissional, que ama representar o Brasil. No fundo, ele nunca se aposentou da Seleção”, disse.