11/4/2013 08:53
Entra e sai: Jorginho abusa das mudanças, e Fla fica sem identidade
Em cinco partidas sob o comando do treinador, time teve 18 jogadores escalados como titulares. Formação não se repetiu
Cinco jogos, cinco escalações diferentes. Jorginho ainda não conseguiu repetir o time do Flamengo desde que a assumiu o comando do clube, em 18 de março. Há uma base, mas as mudanças são constantes. Inclusive de esquema. Da partida contra o Boavista, de 23 de março, ao jogo contra o Duque de Caxias, sábado passado, 18 jogadores foram utilizados como titulares. O entra e sai tem sido a marca deste início do trabalho, que fracassou no primeiro desafio. Eliminado da Taça Rio no sábado passado, o Rubro-Negro está fora da disputa pelo título carioca.
O técnico teve poucos desfalques. Contra o Boavista, em sua estreia, não contou com Carlos Eduardo, com febre e faringite, Rodolfo, cujo novo contrato não havia sido registrado na Federação de Futebol do Rio, e González e Cáceres, que jogavam por suas seleções nas eliminatórias da Copa do Mundo. O chileno e o paraguaio foram ausências contra o Bangu pelo mesmo motivo. Diante do Duque de Caxias, Léo Moura ficou fora para se recuperar de uma torção no tornozelo esquerdo.
Jorginho ainda não conseguiu definir uma formação. A zaga, que tem sido muito criticada, é um setor mutante. Com o treinador, Wallace, Alex Silva e Renato Santos já foram os donos da posição. Após a saída de Dorival Júnior e a chegada do novo técnico, González, que era titular, perdeu espaço. O chileno foi testado pela primeira vez na equipe de cima no treino desta quarta-feira e jogou ao lado de Renato Santos. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Remo, semana passada, Wallace disse que o revezamento constante acaba causando um desentrosamento com os companheiros. Ele lamentou a situação, mas disse respeitar a opção do treinador.
- É normal, não dar sequência na defesa vai ter esse tipo de desentrosamento. Mas é uma opção dele (Jorginho), a gente respeita. Muitas vezes não gosta, a gente quer estar jogando – disse.
Titular nas três últimas partidas, Renato Santos segue a linha do companheiro. Contra o Fluminense, domingo, em Volta Redonda, o Jorginho deve mandar a campo a quarta dupla diferente em apenas seis jogos. Prova de que a briga por posições está bem aberta e a cabeça do técnico sem um norte, o que não tem agradado por completo os próprios jogadores.
- Atrapalha um pouco o entrosamento da equipe, mas é uma fase de avaliação. Todo jogador respeita, mas quando há uma sequência o ganho é muito grande, se conhece o companheiro que está do lado. É uma coisa natural do futebol e o jogador tem que assimilar o mais rápido possível – comentou Renato.
Além de González, Jorginho testou o lateral-esquerdo Ramon no último treino técnico. Se ele e o chileno começarem o Fla-Flu, o número de jogadores utilizados como titulares pelo comandante subirá para 20.
Jorginho também tenta encontrar um esquema tático. O preferido é o 4-2-3-1, mas não tem funcionado bem. O treinador também já testou o 4-4-2 com losango e o 4-4-2 com dois meais. Além disso, improvisou na lateral direita. Quando optou por poupar Léo Moura, lançou o volante Luiz Antonio na posição. Não deu certo. Contra o Duque de Caxias, outro volante no setor: Elias, que não comprometeu.
Na derrota por 2 a 1 para o Audax, dia 31 de março, Jorginho decidiu tirar Hernane do time, seu único atacante de área, para escalar Nixon. Sem sucesso na tentativa, o treinador sacou o garoto antes mesmo do fim do primeiro tempo.
1134 visitas - Fonte: Globo Esporte
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