17/4/2013 09:32
Carlos Eduardo enfrenta lesão e problemas psicológicos para recuperar bom futebol
Prazo estipulado pelo camisa 10 do Flamengo para alcançar boa forma estourou em meio a problema na coxa direita
Na véspera da semifinal da Taça Guanabara, contra o Botafogo, Carlos Eduardo afirmou em coletiva de imprensa que ainda não estava na forma física ideal e estipulou prazo de cinco a seis partidas para alcançar 100% de condições de jogo. Quase dois meses depois do depoimento, o prazo estourou e Cadu está longe do auge.
Nesta terça-feira, o técnico Jorginho confirmou que o Flamengo será escalado contra o Remo com a mesma formação que bateu o Fluminense no domingo, sem o camisa 10, que se recupera de problema na coxa direita.
Integrado à equipe, concentrada em Pinheiral, distrito próximo a Volta Redonda, local do jogo, o meia deve retornar diante do Macaé no final de semana e ainda muito distante de ter chances de atuar durante 90 minutos.
Além das dificuldades de obter condicionamento físico, o grande desafio de Carlos Eduardo parece ser de ordem psicológica. Sem grande entrosamento com os companheiros, o armador, que foi o grande nome das contratações rubro-negras para esta temporada, foi classificado por Jorginho como "muito diferente dos outros", em entrevista concedida há três semanas.
"Não sou psicólogo, mas estou atento, pois antes de ser atleta é um ser humano. Estamos conversando com o Paulo Pelaipe para termos um profissional nessa área. Mesmo um pouco mais retraído, vive em seu próprio mundo, mas é um jogador importante", pontuou o técnico, recém-chegado quando deu tal declaração.
Estatísticas abaixo da média
Sem ritmo de jogo desde que estreou, contra o Botafogo ainda pela fase de grupos da Taça Guanabara, Cadu esteve presente em sete jogos no ano e alcançou estatísticas bem abaixo da média.
Analisando-se os números mais chamativos para um jogador de armação, o camisa 10 tem valores baixos em todos eles. No total, o atleta finalizou apenas uma vez, deu três dribles e tentou cinco lançamentos.
Responsável por iniciar os lances de ataque do Flamengo quando esteve em campo, Carlos Eduardo obteve a fraca média de 24 passes durante os jogos e esteve com a bola no pé durante apenas 43 segundos em cada ocasião.
Com o mau desempenho, Cadu chegou a ser barrado pelo jovem Rodolfo e quando teve nova oportunidade, contra o Duque de Caxias, permaneceu em campo por apenas 10 minutos, deixando-o com dores na coxa, que desde então se juntou à lista de problemas que assombram o mundo particular de Carlos Eduardo.
1110 visitas - Fonte: Yahoo!
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