Sem Maracanã, sem Engenhão e com São Januário em condições duvidosas, a grande pergunta do torcedor carioca é: quando é que os clubes vão poder utilizar o novo Maracanã?

O vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, respondeu a questão na saída do jogo entre Brasil e Inglaterra. Segundo ele, logo após a disputa da Copa das Confederações o estádio vai estar apto para receber os grandes clubes do Rio na disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.

"Logo após o estádio ser utilizado pela Fifa vai estar à disposição de todos os clubes", garantiu, dizendo que o processo de concessão está sendo finalizado para que o Maracanã passe para a iniciativa privada rapidamente. "Acredito que vai ser interesse do concessionário ter o estádio cheio e movimentado", disse Pezão. "Ainda mais agora que é um dos mais modernos do mundo".

Para o comandante do Grupamento Especial de Policiamento do Estádios (Gepe), Coronel João Fiorentini, o novo Maracanã vai ser perfeitamente adaptável às torcidas de clubes. "Ainda mais aqui no Rio, onde as torcidas, principalmente as organizadas, já estão adaptadas a uma atitude diferente dentro do estádio", disse ele.

Sobre o esquema de desvio de trânsito utilizado para a partida deste domingo, Fiorentini admitiu que o mesmo pode vir a ser utilizado em jogos de grande porte no Rio. "Mas tem que ser bem avaliada essa opção, porque temos que pensar no transtorno do morador da região", disse ele, lembrando que o local já está acostumado a receber grandes partidas sem mudar muito a rotina do trânsito nas ruas do entorno.

Para Luiz Fernando Pezão, o Maracanã ainda vai precisar receber algumas obras no entorno para ficar ainda melhor, mas preferiu não responder sobre a possibilidade de o consórcio voltar a fechar o estádio para tais mudanças.

"O entorno do Maracanã vai ficar cada vez melhor, ainda mais com a construção dos equipamentos de atletismo e natação na Quinta da Boa Vista, que é de responsabilidade da nova concessionária", afirmou. "Como o Célio de Barros e o Julio Delamare estão não teríamos condições de receber provas internacionais como o Rio merece."