Sem Jorginho, demitido desde a última quarta-feira, a diretoria do Flamengo trabalha para apresentar um técnico no mais tardar em meados da próxima semana. Isto porque os jogadores terão parte das próximas férias antecipadas e só irão retornar às atividades no dia 17 de junho. O nome preferido é o de Mano Menezes. A cúpula de futebol formada pelo vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos, e o diretor, Paulo Pelaipe, aguardam o jogo deste sábado contra o Criciúma para intensificar os contatos.

Mano Menezes está na Argentina, onde inclusive assistirá à partida desta sexta-feira entre a seleção portenha e a Colômbia, em duelo válido pelas eliminatórias da Copa de 2014. No fim de semana, ele deve retornar ao Brasil. A tarefa considerada difícil pela diretoria rubro-negra é convencer o treinador a não bater o pé por um salário fora dos padrões do clube. A tentativa de seduzi-lo conta com itens como reforços, estabilidade no trabalho e possíveis bonificações em caso de resultado, prática adotada com a nova diretoria em novos contratos.

Diretor de futebol, Paulo Pelaipe está no Sul do país com a delegação e, por ter trabalhado com Mano no Grêmio, é visto como trunfo para ser o facilitador das conversas. A diretoria entende que após o fracasso na aposta em Jorginho é chegada a hora de investir em um nome de peso para o comando técnico, equilibrado com o setor financeiro. Vice de relações externas, Flávio Godinho, também é um nome a ajudar na empreitada, mas, por enquanto, ele se encontra em Miami, no Estados Unidos, de onde deve retornar apenas no domingo.

Caso Mano Menezes não aceite reduzir o patamar salarial, a diretoria terá de partir para outra alternativa. Renato Gaúcho foi citado em conversas internas, mas o nome não anima a cúpula de futebol. Celso Roth, outro nome citado, foi praticamente descartado diante da grande rejeição interna e de torcedores, principalmente após o fraco desempenho à frente da equipe no Campeonato Brasileiro de 2005. Em busca de um nome de peso, Muricy Ramalho também foi pensado, mas o treinador, além do alto salário, deve voltar apenas na próxima temporada, já que cuida de problemas de saúde.