Rubro-negros,

Esta semana dois argentinos foram oferecidos ao Flamengo, o meia Diego Buinanotte e o atacante Alejandro Domínguez.

Veja abaixo o texto de Roberto Assaf sobre alguns estrangeiros que tiveram passagem pelo clube.

“Sinforiano Garcia (PAR), Carlos Volante (ARG), Carlos Gamarra (PAR), Juan Manicera (URU) e Sergio Ramirez (URU); Francisco Reyes (PAR), Modesto Bria (PAR) e Dejan Petkovic (SER); Horacio Doval (ARG), Florian Albert (HUN) e Raimondo Orsi (ARG). Essa equipe, formada por 11 estrangeiros que passaram pela Gávea – quatro paraguaios, três argentinos, dois uruguaios, um húngaro e um sérvio – poderia vencer com muita facilidade o time atual do Flamengo.

E na realidade é justamente pelo fato do clube ter abrigado muitos gringos, desde a profissionalização do futebol brasileiro, na década de 1930, que a diretoria está apostando que pode reforçar o elenco com gente que vem de fora. É necessário ressaltar, no entanto, que o Rubro-Negro também já contratou, principalmente em tempos recentes, alguns estrangeiros sem qualidade. O jogador que chega de outro país precisa sobretudo se adaptar com alguma rapidez, não só ao nosso estilo, mas também aos costumes do próprio país, dificuldades que já derrubaram vários deles, notadamente quando integraram times carentes de craques com C maiúsculo.

Não seria absurdo afirmar que dos 11 gringos aqui citados, pelo menos dois, Reyes e Doval, pelo muito que fizeram por um longo período com a camisa vermelha e preta, poderiam figurar em qualquer equipe de todos os tempos da história do Flamengo. Os aproveitamentos de Bria e de Pet, na prática, não devem ser descartados, dependendo de algumas circunstâncias, principalmente memória afetiva, o que é sempre fundamental numa questão dessas. E também não seria exagero garantir que o Flamengo, numa visão geral, tem um balanço positivo com estrangeiros. Só a seleção de 11 nomes já seria suficiente para prová-lo. “