Com futuro incerto sobre o Maracanã, o Flamengo segue seu passeio pelo país e ficará mais 13 dias longe do Rio de Janeiro. Sem alternativa de estádio, a diretoria rubro-negra escolheu uma nova base e espera compensar a perda esportiva com o lucro da bilheteria. Assim, Brasília receberá três dos próximos quatro jogos (Coritiba e Vasco, pelo Brasileiro, e Asa pela Copa do Brasil).

Reformado para a Copa do Mundo, o Mané Garrincha virou a vedete rubro-negra após o jogo de inauguração contra o Santos, que valeu a maior renda do futebol brasileiro (R$ 6.948.710,00 para 63.501 pagantes). Na ocasião, o Flamengo não levou dinheiro, mas agora será diferente.

Com ingressos que variam de R$ 20 (meia entrada) a R$ 200, fora os camarotes de R$4.500 a R$10.500, o Flamengo já viu mais de 26 mil pessoas garantirem presença no sábado contra o Coritiba. A promessa é de casa lotada e o clube receberá quase toda a receita, além do apoio.

“O Rio é a nossa casa, mas foi excelente saber que vamos jogar em Brasília, onde nos sentimos bem. A torcida é grande e foi maravilhosa”, afirmou Gabriel.
Apesar de ser novo, o gramado do Mané Garrincha está castigado após show no fim de semana, mas os responsáveis pelo estádio prometem resolver o problema até sábado. “O gramado não estava excelente contra o Santos, mas a bola rolou sem problemas”, analisou Gabriel.

Apesar de ter definido um local, o Flamengo ainda tem que contornar m problema. As constantes viagens já foram motivos de reclamações dos jogadores, não apenas pelo cansaço maior, mas também porque têm ficado longe de suas famílias por muito tempo.

Desta vez, o grupo viaja na sexta para Brasília e só volta no dia 18. além da capital, o Fla jogará em Arapiraca contra o Asa, pela Copa do Brasil.
“Mais um tempo fora... Mas nos acostumamos. Ela (namorada) tem que entender (risos)”, brincou Gabriel.