Abel Braga, técnico do Flamengo, em jogo contra o Madureira no Maracanã
(Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo)
Na Gávea, Abel Braga tem em mãos um grupo repleto de boas opções para montar o time do Flamengo. No início de 2019, ainda nas fases iniciais do Estadual, o treinador adotou um revezamento, dando oportunidade a todos - ou a grande maioria, pelo menos - de atuarem. Agora, com a chegada das partidas mais importantes, a tendência é a manutenção do time considerado titular. Assim, cabe ao experiente técnico controlar o ambiente do vestiário.
Arrascaeta, Diego, Everton Ribeiro, Gabigol, Bruno Henrique, Vitinho, Uribe... Principalmente no setor ofensivo, há mais nomes à disposição do que vagas. Assim, é fato que os atletas preteridos, não estarão satisfeitos com o status de reserva, cabendo ao treinador lidar com a situação. A seu favor, Abelão conta com o currículo - já comandou elencos com estrelas outras vezes - e com a boa relação com o grupo, que o adotou como "paizão" desde o início do trabalho.
A cobrança por resultados e o espírito competitivo imposto pelo próprio técnico no elenco, porém, provocaram duas situações que chamaram a atenção: Diego e Gabigol, ao serem sacados diante do San José-BOL, na Libertadores, e Vasco, na primeira partida da decisão do Estadual, respectivamente, deixaram o gramado demonstrando certa insatisfação.
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Internamente, os casos tiveram pouca repercussão. O entendimento foi de que foram reações naturais dos jogadores que desejavam permanecer em campo, e não houve qualquer tipo de desrespeito ao treinador ou aos companheiros.
O próprio Diego comentou a situação, destacando o bom ambiente entre o elenco, do qual o camisa é um dos líderes, e a comissão técnica de Abel Braga.
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"Nós queremos jogar, ainda mais quando o jogo começa a ter muitas chances, um clima bom, com o estádio cheio. Queremos jogar, é natural e comigo não é diferente. Foi simplesmente o que aconteceu (...). Existe o respeito, mas nós sempre carregamos a vontade de jogar", disse o camisa 10, após o confronto com o San José, da Bolívia, no Maracanã, na última quinta-feira, dia 11 de abril.
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