Os momentos de Flamengo e Cruzeiro no Campeonato Brasileiro são distintos. Enquanto a equipe mineira alterna a liderança com o Botafogo e se mantém no topo da tabela, a carioca oscila bastante e não consegue engatar uma sequência de vitórias. Na Copa do Brasil, porém, todo esse panorama sai de cena. O goleiro rubro-negro Felipe afirma que não se pode prever quem passa após os 180 minutos de disputa e relembra uma das derrotas mais doloridas para o torcedor, contra o Santo André, em 2004.

- (A Copa do Brasil) É mais charmosa, né? Como era o Brasileiro antes. O jogo fora de casa agora é mais importante. Sabemos que é importante fazer gols. É melhor empatar com gol do que sem. É diferente. Já estamos preparados para isso. Tive a oportunidade de ser campeão com o Mano (em 2009) e sabemos o quanto é difícil. Tudo pode acontecer. Nem sempre quem é favorito ganha no fim. Tivemos o exemplo do Santo André, Paulista... É mata-mata. Fazendo um jogo bom em Minas, temos tudo para passar.

Sobre o rival nas oitavas de final, o Cruzeiro, que também já bateu o Fla em uma decisão, um ano antes do Santo André, Felipe prefere não apontar apenas um destaque. O camisa 1 citou alguns jogadores do elenco celeste como perigo e afirmou que a marcação não deve ficar somente a cargo dos zagueiros.

- Temos que ter todo o cuidado, total. Não é apenas um jogador. Não dá para destacar um. Tem Dagoberto, Borges, Luan, Everton... Além de bons, todos estão em boa fase. A preocupação não é só do setor defensivo, todo mundo tem que marcar.

Flamengo e Cruzeiro entram em campo para o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão. O segundo jogo, no próximo dia 28, já foi confirmado para o Maracanã.

*Colaborou Thiago Benevenutte, estagiário.