O Flamengo tentou prolongar, tentou ganhar tempo, mas não conseguiu se manter imune ao impacto econômico da pandemia causada pelo coronavírus. Com o fim das férias de funcionários e elenco nesta quinta-feira, o clube iniciou uma série de demissões, que começa pelas categorias de base. Durante a manhã, mais de dez profissionais foram desligados e há convocação de outros para comunicado formal na Gávea e no Ninho do Urubu.
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Segundo o site globoesporte.com, o número de demitidos neste fim de semana será de 62 funcionários. A programação do clube é de que todos sejam notificados entre quinta e sexta-feira. Além das demissões, outras medidas estão previstas para a próxima semana, como cortes de parte dos salários e liberação de boa parte dos funcionários até que as atividades voltem à normalidade.
A folha salarial do Flamengo sem contar o elenco é de menos de R$ 3 milhões, entre Gávea e funcionários do departamento de futebol. Aproximadamente cinco vezes menor do que os custos dos jogadores entre folha "oficial" na carteira de trabalho e direitos de imagem.
O Flamengo confirma a medida tida como drástica e garante que as demissões não vão chegar a 10% dos cerca de mil funcionários do clube. Não será a única medida e envolve todo o clube, não apenas os departamentos de futebol profissional e de base.
As primeiras demissões foram de recepcionista do Ninho do Urubu, funcionários do alojamento da base, motorista, roupeiros e fisiologistas da base, técnico do time Sub-12, analistas de mercado, além de vários profissionais dos times de futsal (que também estão no guarda-chuva da vice-presidência de base).
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