29/8/2013 16:00
A magia do número 43 na história do Flamengo
Aos 43 do segundo tempo, Elias marca o gol da classificação do Flamengo
A magia do 43 na história do Flamengo
Números e futebol caminham juntos desde que o esporte foi inventado. Seja para contar artilharia, para usar em estatísticas, para aquele famoso “faltam 5 minutos” que todo treinador fala aos seus comandados quando o time está vencendo o jogo.
A primeira vez que os números foram usados em camisas para identificar jogadores foi na Austrália, em 1911. Em 1928, o lendário Herbert Chapman adotou a medida no seu time, o Arsenal. O treinador visava uma melhor identificação dos seus comandados para poder passar instruções específicas durante o intervalo e nos treinamentos. Em 1933, praticamente todas as equipes da Europa já usavam o expediente, mas foi apenas em 1939 que isso virou regra do esporte, após determinação da International Board. A Copa do Mundo de 1950 foi a primeira competição FIFA na qual a numeração se tornou obrigatória.
Daí em diante, surgiram várias situações de números relacionados a jogadores. Pelé e a camisa 10 no Santos e na Seleção Brasileira, Cruijff com sua lendária 14 jogando por Ajax, Barcelona e Holanda, Garrincha com a 7 pelo Botafogo, Maradona com a 10 do Napoli e da Argentina, entre milhares de outros exemplos. O personagem mais vencedor da História das Copas do Mundo, aliás, é um eterno fascinado pelo número 13.
No Flamengo, a camisa 10 sempre foi a mais reverenciada do clube. Depois de passar por Zizinho e Dida, virou um símbolo no corpo de Zico. Qualquer jogador que chega ao clube e que pode envergar a 10 cita o tamanho da responsabilidade.
Mas na noite dessa quarta, outro número definitivamente entrou para a história do Flamengo: o 43. A torcida já tinha fascínio por ele desde o lendário gol de falta de Petkovic, que deu ao clube o Tricampeonato Estadual contra o Vasco, marcado aos 43 minutos do segundo tempo. Como se não bastasse, o próprio Petkovic voltou ao time em 2009 e, usando a 43, liderou o Flamengo na conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano, depois de 17 anos de jejum. A 10 estava sendo utilizada por Adriano, outro pilar da conquista.
Sugiro que a torcida do Flamengo passe a aplaudir o minuto 43 de todo o segundo tempo quando o time for mandante, como faz a torcida do Espanyol com o minuto 21 do jogo, homenageando o jogador Dani Jarque, que faleceu após um ataque cardíaco. Se para eles 21º minuto é um momento triste e de luto, para nós, o 43º sempre será um minuto de alegria e boas lembranças.
Obrigado, futebol, pela quarta-feira que você proporcionou a 35 milhões de torcedores. Muito obrigado, Flamengo.
4253 visitas - Fonte: Doentes por Futebol
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