2/9/2013 21:24
Siemsen elogia acordo com Consórcio, cita números e praticamente descarta gestão compartilhada
Na saída da reunião realizada com o governador Sérgio Cabral na tarde desta segunda-feira, no Palácio Guanabara, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, voltou a elogiar o acordo de 35 anos firmado entre o clube e o Consórcio Maracanã. O mandatário apresentou apenas duas ressalvas: a compatibilidade das carteiras de sócios-torcedores com as catracas do Maracanã, que ainda está sendo viabilizada, e a baixa oferta de vagas em estacionamentos.
Segundo o mandatário, este último contratempo tem feito a torcida do seu clube optar por se locomover de táxi.
"Já fizemos um teste para os smart cards serem lidos pela catraca, o contrato tem se mostrado extremamente equilibrado. É um modelo que muito agrada ao Fluminense, que nos desonerou bastante o quadro móvel de funcionários, toda uma estrutura que tinha ser montada a cada jogo. Dá para melhorar? Dá. Mas estamos satisfeitos e esperamos que outras coisas boas possam vir, como a construção de uma área de estacionamento. Muitos torcedores têm optado pelo táxi, porque é uma área na qual o estacionamento é complicado. Mas tenho certeza que a concessionária encontrará uma solução. É uma fonte de receita e uma comodidade importante. A gente precisa do estacionamento no Maracanã", avaliou Siemsen.
Presidente se apoia em números e praticamente descarta gestão compartilhada
A postura do Fluminense contrastou bastante com aquela apresentada pelo Flamengo. Insatisfeito com os custos operacionais do Maracanã, o Rubro-Negro apresentou uma nova proposta de operação ao consórcio na última semana.
Diferentemente do rival, o Fluminense não tem de arcar com quaisquer custos do Maracanã, mas só tem direito a explorar a renda de 43 mil ingressos, localizados atrás dos gols e sobre as bandeiras de escanteio.
Para ilustrar o quão lucrativo o negócio tem sido para seu clube, Siemsen revelou que, em quatro jogos disputados no estádio neste ano, o Tricolor já alcançou quase 50% da arrecadação total com bilheteria de 2012.
"O Fluminense está bastante satisfeito. Em quatro jogos, a gente aferiu cerca de 50% de toda a renda do ano passado. Não dá nem para discutir. Um entende que tem uma capacidade x, e outro, y. Na nossa linha de trabalho entendemos que conseguimos um bom modelo", afirmou.
O presidente tricolor também foi enfático ao praticamente descartar um modelo de gestão compartilhada entre os clubes, que vem sendo especulada à luz da possibilidade de o Maracanã voltar à mãos do Estado. Essa possibilidade, no entanto, foi descartada pelo governador Sérgio Cabral, em declaração na manhã desta segunda.
"Uma coisa é a gente trabalhar com sonho, utopia, a outra coisa é trabalhar com a realidade. Os clubes já conseguiram se unir para mudar o calendário do Brasileiro? Se havia uma união não existe mais, então não vejo uma realidade próxima para que os clubes apresentem posições alinhadas. Quanto ao clube ter participado ou não da licitação é passado, provou-se que o concessionário tem capacidade. Agora falar que os clubes vão se unir para gerir o Maracanã, cada um com seu interesse, sua torcida, a transmissão de jogos na televisão. É um sonho, se acontecer, maravilhoso, mas não acredito nele no momento", disse Peter Siemsen.
879 visitas - Fonte: ESPN
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