O Flamengo virou para cima do Grêmio em Porto Alegre e está de volta à vice-liderança do Campeonato Brasileiro, na perseguição ao Internacional, em busca do segundo título consecutivo, enquanto o Bahia venceu o Corinthians e saiu da zona de rebaixamento, com o clube alvinegro batido no jogo de número 500 do goleiro Cássio. No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Vinícius Mesquita, Débora Miranda, Renato Maurício Prado e José Trajano — a análise dos dois jogos, das brigas pelo título brasileiro, pelas vagas na Libertadores e contra rebaixamento, além da final de sábado entre Palmeiras e Santos.
Na análise da vitória que recoloca o Flamengo fortemente na briga pelo título brasileiro, Gabigol foi o grande nome do time rubro-negro, mas Rogério Ceni voltou a ser criticado pelas substituições que fez durante o segundo tempo, inclusive tirando o artilheiro, embora tenha vencido o time de Renato Portaluppi por 4 a 2. Para Renato Maurício Prado, as mexidas do treinador criaram um risco desnecessário em um momento no qual poderia golear o adversário.
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"O Flamengo ganhou apesar do Rogério Ceni, essa que é a grande verdade. Na hora em que o time embalou, na hora em que o time começou a mandar às favas as orientações do Rogério Ceni, o Gabigol se deslocando para tudo quanto é lado, até o Bruno Henrique começou a cair pela direita, desatarraxou da esquerda, o time embalou, fez 3 a 1, estava pronto para fazer quatro, cinco, o Rogério Ceni começou a substituir. Tirou o Diego, botou o João Gomes. Depois, não satisfeito, tirou de novo o Gabigol", afirma Renato.
"O Gabigol foi disparado o melhor jogador em campo, disparado. A atuação do Gabigol hoje é para o Rogério Ceni chegar diante do espelho e dizer o seguinte: 'eu sou uma besta quadrada'. Porque ele substituir o Gabigol é uma coisa inacreditável, hoje o Gabigol esfregou na cara dele o seguinte: 'eu não posso sair desse time'. Pois mesmo assim, no final do jogo ele tirou o Gabigol e botou o Pedro no lugar do Gabigol. Em vez de botar os dois juntos, botou o Pedro", completa.
Assim como a saída de Gabigol, a troca de Everton Ribeiro por Vitinho também desagradou, embora o camisa 11 do Rubro-negro tenha sido importante para o quarto gol marcado já nos minutos finais.
"Inventou o Vitinho também. Tudo bem, o Everton Ribeiro estava cansado, mas ali era para entrar o Pedro junto com o Gabigol. O Grêmio estava morto, o Flamengo estava dominando completamente, foi uma grande atuação no segundo tempo, na hora em que o time resolveu jogar, a la Jesus e não a la Rogério Ceni. E aí o Rogério Ceni resolveu se meter e botou o Vitinho, botou o João Gomes, e o time acabou recuando um pouco. O segundo tempo poderia ter ficado dramático, seis minutos de acréscimo, porque o Diego Souza fez um golaço de falta. Por sorte, o Vitinho acertou uma grande jogada e saiu o quarto gol", afirma Renato.
Com o Flamengo quatro pontos atrás do Internacional e com um confronto direto a fazer na reta final do Brasileirão, o time volta a deixar os rivais em alerta na disputa pelo título, mas Renato Maurício Prado ainda vê o time muito irregular.
"O Flamengo está no páreo? Está. Mas que Flamengo é esse que vai jogar as rodadas que faltam? Porque esse time do Flamengo com o Rogério Ceni, como já era com o Dome, é muito irregular, o time perde para o Athletico-PR daquela maneira e hoje ia perdendo para o Grêmio, mas aí fez um segundo tempo espetacular principalmente por causa do Gabigol. O Gabigol deu show, disparado o melhor jogador em campo", conclui.
Flamengo, Ganhou, Grêmio, Rogério Ceni, Mengão
Façam uma blusa antisuor com o escudo do Fla para o Ceni.
Sempre disse o objetivo do Rogério Ceni é derrubar o Flamengo e torcer para o time do coração dele São Paulo ser campeão, de olho diretoria.