Vitor Pereira e Fernando Diniz comandam Flamengo e Fluminense na final do Campeonato Carioca
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF
O título aí acima pode parecer óbvio. Não é tanto. Muitas vezes um jogo de futebol é decidido pelo aspecto tático ou pelo físico ou qualquer outra coisa. Neste domingo, prestem atenção à eficiência.
Em São Paulo, o Palmeiras irá pressionar o Água Santa o tempo todo, principalmente no início do jogo. Vai martelar, martelar e martelar. E, se fizer o gol, seguirá martelando, martelando, martelando. É o time grande, mordido, preparado, em seu estádio, com sua torcida. Mas o Palmeiras passou o Paulistão inteiro cedendo chances aos adversários, muitas mais do que o comum desde a chegada de Abel Ferreira.
O Água Santa terá chances. Terá o contra ataque e terá oportunidades. A chave para a zebra, a maior em muito tempo, passa por aproveitá-las. Quantas chances o Água Santa terá? Uma em cada tempo? Duas em cada? Se virarem gols, o título pode vir. Se perderem, morrerão.
No Rio de Janeiro, o duelo tático é bastante previsível. Vítor Pereira "pegou a mão" dos times de Fernando Diniz desde aquela semifinal de Copa do Brasil, ano passado. Na cabeça dele, é simples. Deixe a bola com o adversário, pressione a saída, acelere ao recuperá-la, forme maiorias no contra ataque e mate o jogo. Diniz sabe disso, todo mundo sabe disso, e o Fluminense jogará da mesma maneira, buscando a posse e o protagonismo.
Tudo se resumirá mais uma vez, pois, à eficiência. O Fluminense terá chances e o Flamengo terá espaços. Caberá aos caras, ali no campo, concluir as oportunidades de qualidade em gols. Não há margem para erros, principalmente por parte do Flu. Não é possível depender apenas de Cano, outros precisarão aparecer para que as boas jogadas e o domínio virem eficiência. E, para o Flamengo, aproveitar os contra ataques pode definir a final ainda nos primeiros minutos.
Não há segredos, as cartas já estão todas na mesa. Abel mesmo diz que "futebol é eficácia". Neste domingo, será isso mesmo.
Comentários do Facebook -