O caso envolvendo a briga entre Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo , e Leandro Campos, entregador e torcedor rubro-negro, foi encerrado na Justiça após um acordo entre as partes. A informação foi divulgada primeiro pelo jornal O Globo e confirmada pelo ge , que apurou os detalhes. Marcos Braz e Leandro se reencontraram na última terça-feira no escritório de Rafael Matos, advogado do dirigente, no Rio de Janeiro. O entregador compareceu acompanhado de sua mãe e da advogada Ani Luizi de Oliveira, aceitou o pedido de desculpas e não quer mais se pronunciar sobre o caso. - O Leandro compareceu acompanhado de mim e da mãe dele e teve um pedido de desculpas do Marcos. O Leandro aceitou e houve uma conversa para entrar em consenso. Por isso não vamos dar continuidade ao processo e também não daremos início à ação na área cívil (com pedido de indenização) - explicou sua advogada. O ge também apurou que Leandro terá direito a uma indenização extrajudicial e com isso abriu mão da ação cível em que pediria indenização por danos morais e também da representação criminal pelo artigo 129 do Código Penal, que fala em "ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem". Por sua vez, Braz abriu mão do processo que pretendia enquadrar Leandro no artigo 147 A do Código Penal, que fala em "perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade". A reportagem tentou contato com Marcos Braz para comentar o caso, mas o dirigente não atendeu as ligações. Além do processo na Justiça, o dirigente também se livrou do risco de suspensão feito por um grupo de cinco associados dentro do clube. A Comissão Permanente de Assuntos Jurídicas do Flamengo , em decisão proferida nesta terça, negou por unanimidade e arquivou a representação.
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