O Flamengo venceu o Boavista por 2 a 0, no seu último desafio pelo Campeonato Carioca, na última terça-feira (20). Só que a partida foi marcada por algumas vaias a Pedro, autor de um dos gols, e aplausos a Gabigol, que passou em branco. Parte da torcida não gostou do camisa 9 desperdiçando pênalti, além dos gols perdidos em campo. E vaiou na hora em que Pedro deu lugar a Gabigol, sendo recebido com festa.
Diante desse cenário de insatisfação em meio a uma vitória, o ESPN.com.br quer saber alguns temas. Pedro recebeu vaias justas da torcida? E Gabigol? O camisa 10, atualmente reserva, merece mais chances com Tite? E o ataque? Qual seria a formação ideal rubro-negra partindo do ponto que o técnico escalaria o time num 4-3-3, com dois volantes, Arrascaeta e três atacantes.
O ESPN.com.br ouviu três comentaristas, que não ficaram em cima do muro. Veja abaixo o que pensam Ubiratan Leal, Rodrigo Bueno e Vitor Birner. Ubiratan Leal, sobre vaias a Pedro "Acho que as vaias ao Pedro são exageradas. Ainda nem tanto pelo belo desempenho do Pedro, porque de fato, no jogo contra o Boavista, o Gabigol pergunta se ele poderia bater. O Pedro vai lá e bate, perde, Então cria uma situação pontual ali, ruim. Mas aqui no Brasil o pessoal tem banalizado muito vaia ao próprio jogador e isso não é produtivo. Eu acho que as vaias teriam que ser repensadas em alguns casos, porque no final das contas, isso nem sempre ajuda o time, ajuda o jogador".
Rodrigo Bueno, sobre vaias a Pedro "Pedro não merece ser vaiado, aliás ninguém no Flamengo merece ser vaiado até aqui. Time está se acertando, e outro dia mesmo Pedro fez um hat-trick".
Vitor Birner, sobre vaias a Pedro "Ele não jogou nada. Mas eu acho que, nesse momento da temporada, vaiar um jogador que pode ser muito útil é uma coisa emocional. Faz parte do futebol. Se você olhar o jogo, sim. Se for pensar no que o Pedro pode produzir, não".
Ubiratan Leal, sobre Gabigol merecer mais chances "Acho que o Gabigol deveria ter tido e ter estar recebendo mais chance. Deveria ter um pouco mais de espaço. Mas eu entendo que Pedro, até pelo jeito que o Tite sempre trabalhou e pelo jeito que o Tite muitos time dele parece que está querendo consolidar um time antes de ficar trabalhando com outros jogadores e o jeito que o Tite trabalha, o ataque dele e com o ponta direita mais claro, com o ponta esquerda mais claro e um centroavante que seja mais de referência. E o Gabigol não tem muito espaço nessa formação. Eu acho que a gente está insistindo nisso porque ele quer ver que se ele acha uma formação, que compre consolidada, que funcione e a partir daí ele começa a experimentar mais. Por isso que fica muito Luiz Araujo na direita e Cebolinha e na esquerda quando entra o Bruno Henrique e no lugar do Cebolinha e o Pedro no meio.
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