O atacante Gabigol, do Flamengo, está cumprindo uma suspensão de dois anos desde o julgamento que aconteceu no dia 25 de março no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). A decisão foi tomada com um placar apertado de 5 votos a 4, e apesar dos votos divergentes, o tratamento "grosseiro" e "rude" do jogador foram unânimes, segundo informação do site "ge". Na ocasião, a votação foi acirrada, e o voto do presidente do TJD-AD, João Antonio de Albuquerque e Souza, foi o último e decisivo para a condenação do atacante.
De acordo com o presidente do TJD-AD, o jogador "não deixou dúvidas sobre uma intenção de impedir a coleta e de afetar ou impossibilitar a análise da amostra", e a pena foi descrita como "somatório de quatro condutas de desconformidade". O relator do caso ressaltou que a conduta de Gabigol pode "militar em desfavor dos atletas", e a vice-presidente do tribunal foi uma das quatro pessoas contra a suspensão do jogador, apontando contradições nos depoimentos dos coletores.
Enquanto aguarda a decisão do pedido do efeito suspensivo de seu caso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), Gabigol está mais perto de saber o resultado por meio de um comunicado oficial do tribunal. Há especulações sobre a possibilidade de sua ausência atrapalhar os planos do Flamengo em 2024, com odds para o avanço na Libertadores, vencer o Brasileirão e levar a Copa do Brasil.
Os relatos da Justiça Desportiva Antidopagem indicam que o jogador teria desrespeitado os agentes e não seguiu os procedimentos corretos dos exames. Gabigol teria ignorado os responsáveis pelo exame antes das atividades e depois ido almoçar, sendo desrespeitoso com os funcionários do órgão. Além disso, não teria respeitado os procedimentos corretos durante o teste realizado, como tampar o vaso coletor após terminar de usá-lo.
O processo realizado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) acontece sem aviso prévio, e Gabigol estaria irritado por, segundo ele, estar constantemente nas listas para os testes no Flamengo. O caso ocorreu antes da final do Carioca de 2023, contra o Fluminense, onde o Tricolor saiu vitorioso por 4 a 1. O jogador foi notificado pela primeira vez sobre a tentativa de fraude no dia 30 de maio.
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