De férias no Brasil, Reinier sonha alto e quer pelo menos ser observado por Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, clube que detém os direitos do jogador até dezembro de 2026. Em bate papo com ge, o meia de 22 anos afirmou não ter em mente um retorno ao futebol brasileiro agora. O objetivo do momento? Ser aproveitado pelo Real. O do futuro? A Seleção. +Da prioridade a Flamengo e Santos à humanização da Seleção: um papo com o "palestrinha" Danilo +Em meio a medalhões, garotada do Flamengo tem oito participações em gols e decidiu quatro jogos no ano - Com certeza meu maior objetivo agora é o Real Madrid, porque é o clube que me deu confiança. É o meu objetivo principal, mas, claro, passo a passo e com muito trabalho. O Real Madrid é o meu objetivo principal. Depois a gente vai pensando com calma, pouco a pouco. Depois, se Deus quiser, pode vir a Seleção - disse antes de continuar: - A minha cabeça está no Real Madrid a partir de agora. Mas agora não tem muito o que fazer, é focar nas férias e ficar com a minha família aqui no Brasil e, mais para frente, quando a janela abrir, ver o que o meu empresário e meu pai vão resolver sobre esse assunto. O meu objetivo é buscar o meu melhor e o melhor lugar para mim também. Com toda sinceridade do mundo: eu ainda não pensei nisso (retornar ao Brasil). Vou pensar com mais calma daqui a um mês com a minha família, com meu empresário. Mas eu não posso descartar nada. Tudo é possível no mundo do futebol, mas eu não tenho isso em mente - revelou ao ge. Contratado por 30 milhões de euros (cerca de R$ 136 milhões na cotação da época), Reinier não chegou a atuar pelo clube espanhol. Fez somente três partidas pelo Castilla antes de ser emprestado ao Borussia Dortmund. Defendeu o Girona e fez a última temporada pelo Frosinone. No início de julho, o meia viajará para Madrid para se apresentar a Carlo Ancelotti na pré-temporada e, a partir disso, saberá o planejamento dos merengues. Com o rebaixamento do Frosinone, o contrato de empréstimo não deve ser renovado. Reinier teve um bom início na equipe, mas uma lesão em dezembro afetou sua sequência. Foram 23 jogos: três gols e duas assistências. Mesmo longe de Madrid, o clube espanhol se faz presente na rotina do meia, que recebe feedback dos supervisores do Real após cada partida. Juni Calafat é o responsável pelo diálogo. Ele é o chefe de Scout e responsável pela contratação das grandes joias do clube. +Flamengo reencontra Everton Ribeiro nesta quinta; como foram os jogos contra outros ídolos? - Esse ano foi muito legal. Eu sempre estive em contato com o Juni (Calafat), que é a pessoa que eu mais falo lá. Todos os jogos ele me mandava um feedback do jogo, me parabenizava. A gente que é emprestado se sente valorizado, se sente importante porque a gente sabe que lá na Espanha está todo mundo de olho, vendo o que estamos fazendo de bom e de ruim. Isso é bastante importante para mim, para continuar nessa pegada, por isso que eu falo que foi um ano bastante importante, por ter essa conexão - comentou. +De férias no Brasil, Reinier detalha bronca que levou de Jorge Jesus e cita carinho da torcida do Flamengo A conexão com o Real, no entanto, vai além do vínculo contratual e a relação com Juni. Reinier mantém amizade com o trio Rodrygo e Vini Jr, que assim como ele foi revelado pelo Flamengo , e Bellingham, com quem dividiu a rotina nos tempos da Alemanha. Questionado sobre a comparação com os brasileiros, o meia tratou a dupla como inspiração. - O Vini e o Rodrygo são um espelho para mim e para todos. Mas claro que cada um tem sua carreira e cada um tem seu próprio passo. O deles foi mais rápido, e o meu, eu estou trabalhando para chegar onde eu quero chegar e onde eu posso estar. Fico com esse pensamento, cada um tem o seu tempo e a sua carreira. Se não for mais rápido, você tem que trabalhar para conquistar onde você pode chegar e o alto nível que é muito importante - e continuou: - Eu sempre estou em contato com eles. A gente sempre está junto quando eu estou na Espanha. Eu sempre vou na casa do Vini. É uma rapaziada que a gente já tem uma conexão. Uma conexão leve. São grandes jogadores e grandes amigos. Para o meia, os três anos e meio de Europa trouxeram muito mais do que um bigode completo. A evolução nos números na carreira e a maturidade são as principais lições em um período marcado por dores e alegrias. Reinier investe no trabalho extracampo com acompanhamento individualizado em busca do alto nível. - A gente está vendo uma evolução em números. Isso está bem claro. Evolução de jogos e gols também. Eu estou trabalhando para melhorar nesse número que é bastante importante. Acho que uma hora a minha hora vai chegar porque, como eu falei, o trabalho é o mais importante e eu sei que estou fazendo isso. E esse ano foi muito importante porque eu estava em uma liga bastante difícil, forte fisicamente e taticamente também. Eu trabalhei com profissionais de vídeo em casa também, trabalhei todos os dias. Agora eu sou um moleque mais maduro. A minha hora vai chegar. O começo foi bastante difícil. Agora com a cabeça que eu tenho, eu pretendo me entregar mais e melhorar mais. Veja outras respostas "Um moleque mais homem": a diferença do Reinier que saiu do Brasil para o de hoje Quando sai daqui estava com meio bigode e no Mengão (risos). Bastante diferente. Quando cheguei no Real Madrid já havia um monte de gente no aeroporto. Querendo ou não, isso me assustou bastante. Porque não sabia como era a vida na Europa, não sabia nada. Agora eu já conheço tudo, já sei os caminhos. Agora estou mais tranquilo, mais velho, já passei por bastante coisa, já joguei, não joguei, agora sou um moleque mais homem. Sobre lidar com as oscilações da carreira Sou mais tranquilo. Quando era mais novo não sabia de nada. Eu era só mais um moleque chegando na Europa. Com o passar dos anos fui aprendendo, fui jogando cada vez mais, tirando essa ansiedade. Eu já joguei Champions League, joguei na Alemanha, passei por três ligas na Europa… Isso foi muito i Queens, eu tive que continuar trabalhando quieto. Eu esperava a oportunidade, um momento bom na minha carreira. Amizade com o Haaland O Haaland, além de ser um grande jogador, não tenho o que falar dele como pessoa. Sempre tentou me colocar na resenha mesmo sem eu falar. Assim que eu cheguei, ele falou "how are you?", eu respondi "si" (risos). Ele sempre tentou me deixar no grupo mesmo. E o Bellingham, a gente sempre estava junto, pela idade. Passar o dia-a-dia com eles, teve coisas ruins mas teve coisas boas. Eles me deixaram um aprendizado muito bom. Nos falamos pelo Instagram e Snapchat. Sempre conversamos. Ele manda foto de dois anos atrás, que a gente tirava no ônibus. É uma amizade que ficou. Fico muito feliz por ter um amigo excepcional. Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv
Reinier tem contrato com o Real Madrid até fim de 2026. Em entrevista exclusiva ao GE, o jogador falou sobre suas expectativas e planos para o futuro, revelando sua busca por evolução e amadurecimento durante sua jornada europeia. Além disso, destacou a importância da amizade com outros jogadores como Rodrygo e Vini Jr, bem como a influência de suas experiências nas diferentes ligas por onde passou. Com uma postura mais madura e focado no seu desenvolvimento, Reinier demonstra determinação em alcançar seus objetivos no futebol.
Reinier também compartilhou sua jornada de altos e baixos, desde a sua chegada à Europa até os desafios enfrentados ao longo de sua carreira. Além disso, abordou a importância do apoio psicológico e do suporte da família durante momentos difíceis. Ao mencionar a amizade com outros jogadores como Haaland, ele ressaltou a importância do apoio mútuo e das lições aprendidas durante essa convivência, evidenciando a importância das relações pessoais no mundo do futebol.
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