Na busca pela contratação de Fabrício Bruno, o Rennes, da França, sugeriu realizar uma manobra de mercado para concluir o negócio. De acordo com a apuração do jornalista Cahê Mota, o clube francês aceitou arcar com os custos do mecanismo de solidariedade referente aos direitos de Cruzeiro e Chapecoense, times onde o zagueiro atuou antes de completar 21 anos. O novo cenário fez as negociações avançarem nesta sexta-feira (16). O Flamengo agora espera a formalização da proposta com determinados termos. Os últimos valores estipulados pelo Rennes na negociação foram de € 14 milhões (R$84,4 milhões), divididos em 12,5 milhões de euros (R$ 75,3 milhões) fixos e 1,5 milhão de euros (R$ 9 milhões) em bônus por metas.
Com o gesto, a diretoria do Rubro-Negro poderá economizar cerca de € 625 mil (R$ 3,7 milhões) na operação. Entenda a divisão de porcentagem. Normalmente, o clube que realiza a venda é o responsável por pagar os dividendos aos clubes formadores. Referente a Fabrício Bruno, o Cruzeiro tem 4,5%, enquanto a Chapecoense tem 0,5%, dos direitos do atleta. O somatório dos valores chegam a R$ 3,7 milhões, preço que o Rennes se propôs a pagar para concluir a operação pelo zagueiro.
Cenário diferente da negociação com o West Ham. Vale destacar, que o jogador já acertou as bases salariais de contrato com o clube francês. Ou seja, caso o negócio de fato aconteça, não deverá ocorrer o mesmo cenário das negociações com o West Ham, da Inglaterra. Na ocasião, o Flamengo acertou os termos da venda com o clube inglês, mas o zagueiro não chegou a um acordo contratual, o que fez a transferência não acontecer.
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