Enquanto se mexe para reforçar o time de olho nas três competições que tem pela frente até o fim de 2024, o presidente Rodolfo Landim tenta agilizar o processo para assumir o controle do Leixões, clube português que o Flamengo pretende adquirir com o objetivo de expansão da marca rubro-negra no mercado europeu. As negociações estão avançadas, e o Conselho Diretor encaminhará a proposta para avaliação do Conselho Deliberativo nos próximos dias. O projeto do Flamengo prevê a aquisição de 56% do Leixões para criação da SAD (como é chamada a SAF em Portugal) do clube lusitano.

A diretoria já debateu o tema com conselheiros no início do mês, e as negociações agora estão em ajustes finais para que o Rubro-Negro assuma inicialmente o controle dos Leixões sem custos. A partir daí, o Flamengo , após um período de avaliação para saber se o negócio é rentável ou não, decidiria pela aquisição definitiva com aporte financeiro. Em entrevista ao ge , Rodolfo Landim explicou que ainda depende da anuência do Conselho Deliberativo para entrar na fase final do processo. Para ele, além de potencializar a internacionalização do Flamengo , a presença de um clube-satélite em solo europeu permitiria a valorização de atletas.

Embora não tenha feito referência direta, o Fla recentemente conseguiu uma boa receita com os jovens Otávio e André. O primeiro foi emprestado inicialmente ao Famalicão e rendeu 19 milhões na venda ao Porto - os cariocas tinham 30% dos direitos econômicos. O presidente acredita que esta operação será uma forte alavanca para a valorização do Flamengo no mercado europeu, trazendo benefícios financeiros significativos.

O projeto do Flamengo também visa à projeção de um "Flamengo transnacional", com outros clubes-satélites espalhados pelo mundo. Isso mostra a ambição do clube em se estabelecer como uma potência global, expandindo sua marca e criando novas oportunidades de negócio. A proposta reflete uma abordagem estratégica ousada e inovadora, que visa a consolidar a presença do Flamengo em mercados internacionais.