Foto: Reprodução Disney+ - Legenda: Peñarol elimina Flamengo na Libertadores / Jogada10 Os deuses do futebol puniram o Flamengo . Não seria agora, depois de tantos erros ao longo da temporada, que eles permitiriam aos cariocas o golzinho que levaria - pelo menos - a decisão por pênaltis. Mesmo mostrando um futebol medíocre, o Peñarol segurou o placar, enquanto o adversário rodava de um lado para o outro, sem praticamente ameaçar a classificação uruguaia. Eliminação lógica na Libertadores, como a sequência do texto explica. O clube que possui a maior torcida do Brasil, uma tradição de vitórias e títulos cariocas, nacionais, continentais e até mundial. Tem um orçamento formidável, e um elenco que é tido - eventualmente - como o melhor da América do Sul. Mas é dirigido, no futebol, a principal razão de sua existência, por uma Comissão Técnica que jamais conseguiu fazer o time jogar. E que forjou, por teimosia, presunção e incompetência, o punhado de vexames que levará o Rubro-Negro - a exceção foi o Estadual deste ano - a fechar 2023-2024 sem conquistas relevantes.
Na realidade, o que havia para ser dito, nos últimos meses, já cansou a todos. Mas é preciso ressaltar mais uma vez que a responsabilidade maior é efetivamente da turma que comanda o clube. Ela não teve visão, percepção ou interesse para promover mudanças substanciais, embora os resultados indicassem, com urgência, tal necessidade. Na prática, se todos perdem, os maiores prejuízos serão de fato dos dirigentes. Afinal, embora tenham mantido o equilíbrio financeiro, fracassaram na administração das coisas de dentro e de fora do campo. Por conta disso, serão obrigados a entregar seus cargos após as eleições que ocorrerão dentro de dois meses. Afinal, são de fato os resultados do futebol que proclamam os vencedores do pleito.
Flamengo ofensivo A postura ofensiva do Flamengo era necessária, embora rara em partidas fora de casa. Mas não era suficiente para criar oportunidades efetivas de gol, tanto que o primeiro tempo terminou 0 a 0. O que surpreendeu ainda mais foi o jogo retraído do Peñarol. O uruguaio armou um esquema para segurar a vantagem de 1 a 0, obtida no Maracanã. Não seria exagero afirmar que o time dava chance ao azar, pois, quando atacado, o carioca é sempre uma tragédia.
Curioso notar como Tite escreve sempre torto até quando busca o certo. Pois as substituições arrancaram o equilíbrio do Rubro-Negro, que entrou, por volta de meia hora, no desespero. Ayrton Lucas, afinal, pisou o gramado. Bastava ao time uruguaio explorar o nervosismo, já aparente, dos cariocas, naquele momento.
Comentários do Facebook -