O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, entrou na Justiça nesta segunda-feira para tentar modificar uma decisão da Assembleia Geral do clube sobre a eleição rubro-negra do próximo dia 9, que vai definir o próximo mandatário no triênio 2025-2027. No dia 24 de setembro, a Assembleia Geral emitiu um comunicado exigindo que os eleitores tenham que apresentar, além de um documento de identificação, a carteirinha de sócio. Nos anos anteriores, bastava um documento para votar.
Landim, candidato a CEO na chapa da situação, de Rodrigo Dunshee, alega que pediu para a Assembleia Geral rever essa exigência porque muitos sócios não sabem onde está a carteirinha, enquanto outros as têm fora da validade porque o acesso ao clube é feito por biometria digital ou facial. Sem resposta, o atual presidente decidiu entrar na Justiça pedindo uma liminar.
"Essa exigência, além de desprovida de qualquer razoabilidade, causará tumulto na secretaria do clube, que terá que emitir diversas carteiras em pouco tempo, e poderá desestimular o associado de exercer seu legítimo direito de voto", diz um trecho da nota oficial emitida pelo dirigente.
Procurado pelo ge, Carlos Henrique Santos não quis se manifestar sobre o assunto. A eleição presidencial do Flamengo será na próxima segunda-feira, das 8h às 21h, e será feita por urnas eletrônicas com o acompanhamento do Ministério Público do Rio de Janeiro. Três candidatos vão concorrer ao pleito: Luiz Eduardo Baptista, o Bap (Chapa 1), Maurício Gomes de Mattos (Chapa 2) e o candidato da situação Rodrigo Dunshee (Chapa 3).
Eu, Luiz Rodolfo Landim, venho, pela presente, esclarecer, publicamente, os fundamentos da ação ajuizada em face do Clube de Regatas do Flamengo. É importante que se tenha em consideração que eu, presidente do Flamengo, sou guardião do estatuto e, com isso, tenho a obrigação de zelar pelo cumprimento e defesa do direito de todos os sócios, inclusive, nesse caso, o direito de voto.
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