As cobranças da torcida do Flamengo por reforços podem ter ganhado um novo respiro. A diretoria fez aproximações para a contratação de Saúl Ñíguez, meio-campista e ídolo do Atlético de Madrid, e a situação pode se desenrolar nos próximos dias. O central é um dos jovens que foram desenvolvidos durante a era de Diego Simeone no clube, e fez parte do processo de renascimento dos Colchoneros no cenário nacional e internacional. Por isso, o Lance! relembra um pouco da carreira e trajetória do jogador.
Saúl Ñíguez Esclápez nasceu em Elche, na Espanha, no dia 21 de novembro de 1994. Seu pai, José Antonio Ñíguez, o "Boria", também foi jogador de futebol, e passou a maior parte de sua carreira justamente no Elche CF. Na infância, Saúl chegou a vestir a camisa do rival Real Madrid nas categorias de base, mas aos 13 anos, mudou de lado para defender o vermelho e branco na capital ibérica.
Depois de alguns anos de formação em Majadahonda, o atleta fez sua estreia nos profissionais em março de 2012, ao entrar no fim do confronto com o Besiktas, pelas oitavas de final da Europa League, da qual o Atleti foi campeão meses depois. Na temporada seguinte, passou a receber mais oportunidades em jogos de menor porte, e em 2013/14, foi emprestado ao Rayo Vallecano. Com a camisa do Rayo, Saúl fez 37 jogos e dois gols, ajudando o time a fazer uma campanha tranquila em La Liga, na 12ª colocação.
Ao retornar ao Atlético, ganhou prestígio com o treinador argentino e se tornou peça indispensável do elenco no decorrer de 2014/15. Já na jornada seguinte, como titular, ajudou os Colchoneros a chegar à final da Champions League. Na semifinal, diante do Bayern de Munique, fez o gol mais marcante de sua carreira ao driblar quatro adversários e acertar o canto de Manuel Neuer, dando a vitória na ida por 1 a 0.
Nas temporadas seguintes, a queda do brilho do Atlético foi acompanhada por uma derrocada do nível de Saúl, que de titular indiscutível, passou a ser um reserva questionado. Em 2020/21, alternando entre o 11 inicial e o banco de reservas, contribuiu com dois gols e uma assistência na campanha do título de La Liga, o último conquistado pelos Rojiblancos. Em 2021/22, a diretoria decidiu emprestar Ñíguez ao Chelsea, como forma de tentar recuperar o jogador.




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