O Flamengo se tornou uma presença constante nas fases eliminatórias da Libertadores, com oito classificações consecutivas, deixando para trás as frustrações das quedas na fase de grupos. Nos últimos sete anos, o clube chegou a três finais e conquistou dois títulos continentais, mas as eliminações traumáticas das últimas temporadas ainda pairam sobre a trajetória recente.
Nesta quarta-feira, o Flamengo enfrenta o Internacional em busca de reafirmar sua hegemonia na América do Sul. O primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores será às 21h30, no Maracanã. Coincidentemente, em 2019, ano em que foi campeão, o Flamengo também enfrentou o Inter na fase mata-mata e o eliminou nas quartas de final.
Até 2018, a presença do Flamengo na Libertadores era mais esporádica, com um desempenho longe de empolgar. O auge nesse período foi em 2010, quando o time alcançou as quartas de final. A virada de chave veio a partir de um projeto esportivo mais estruturado, investimentos pesados em contratações de impacto e modernização da estrutura, após quase 40 anos sem conquistar a América.
As duas últimas campanhas, porém, deixaram cicatrizes. Em 2023, houve a queda nas oitavas para o Olimpia, após abrir vantagem no Maracanã. Já em 2024, ocorreu a eliminação para o Peñarol, nas quartas, com derrota em casa no jogo de ida. Agora, em 2025, a pressão recai sobre Filipe Luís, que busca reafirmar a competitividade do clube na competição.
Assim, o Flamengo chega novamente à fase mata-mata cercado por expectativas e cobranças, sendo a classificação uma forma de conter as exigências da torcida e provar a capacidade de recolocar o clube no patamar dos últimos anos.




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