O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou na noite desta terça-feira (19) a inclusão de cláusulas de combate ao racismo no estatuto rubro-negro. O tema foi discutido e aprovado por conselheiros em votação no Salão Nobre da Gávea, sede social do clube carioca. A votação contou com 100% dos votos a favor da pauta. Ao anúncio do resultado, conselheiros se levantaram e aplaudiram.
Com a alteração, o Flamengo passa a explicitar em seu documento máximo que o combate ao racismo deve guiar todas as ações do clube, esportivas, sociais, culturais e de formação profissional. O objetivo é ampliar o caráter educacional do tema, com políticas de conscientização, prevenção e inclusão, além da devida repressão a qualquer prática discriminatória. O Combate ao Racismo começou a ganhar espaço institucional em 1980 e em 1992 houve uma ampliação e detalhamento da cláusula antidiscriminatória.
A partir de agora, qualquer sócio, dirigente, atleta, funcionário ou prestador de serviço que praticar ou incentivar atos racistas responderá às penalidades previstas. O associado poderá ser suspenso por até um ano ou expulso, em caso de reincidência. Os colaboradores estarão sujeitos à demissão e contratos de prestadores de serviço poderão ser rescindidos.
O Flamengo já vem colocando em prática uma série de ações antirracistas, entre elas, parcerias com entidades relevantes como CUFA, ID_BR e MUHCAB, a realização do curso Identidade Racial para colaboradores, o lançamento de patches para camisa com os 7 Pilares da Luta Antirracista, a produção da Cartilha de Combate ao Racismo, a realização de campanhas como a camisa 'Antirracismo' e a ação 'Mais que cultura, identidade'.




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