Desde sua chegada, em 2019, Mikel Arteta tem conduzido uma reconstrução no Arsenal. Sob o comando do espanhol, o time londrino passou a competir em igualdade com as principais potências do futebol mundial. Apesar da ausência de grandes títulos no período, o clube se consolidou nas primeiras posições da Premier League e presença constante nas fases decisivas de competições europeias.
Um dos pilares dessa nova fase foi o meio-campista ítalo-brasileiro Jorginho, que deixou a equipe nesta temporada para defender o Flamengo. O jogador chegou ao Arsenal em 2023, após cinco anos de destaque no rival Chelsea, com o objetivo de reforçar o setor central do time de Arteta. Pelos Gunners, Jorginho disputou 79 partidas e marcou dois gols. Além da contribuição técnica, o atleta exercia papel importante no vestiário e mantinha uma relação próxima com Arteta.
A confiança mútua entre ambos foi determinante para que o treinador compreendesse e respeitasse o desejo do jogador de retornar ao Brasil. O técnico afirmou: "Tivemos várias conversas para entender até onde queríamos caminhar juntos ou não. Ele tinha muito clara a vontade de terminar a carreira no Brasil, estava esperando uma oportunidade. Quando apareceu, eu o vi muito convicto, em todos os níveis. Primeiro a nível pessoal, com a família, e depois no profissional, de voltar e competir no país que nasceu, de competir nesta liga. Para mim foi uma honra tê-lo aqui, aproveitei ao máximo o dia a dia com ele, não apenas como jogador, mas também como pessoa, como líder. Desejo a ele tudo de melhor." Na entrevista, Arteta também destacou a transferência de Jorginho como reflexo do crescimento e da relevância do futebol brasileiro nos últimos anos.
Arteta pôde acompanhar os jogos do Mundial de Clubes de 2025 com mais atenção e tranquilidade, diretamente de casa, já que o Arsenal não participou da competição. Em sua análise, ele ressaltou o desempenho de clubes como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, demonstrando o nível de competitividade do cenário nacional, que volta a atrair jogadores de destaque internacional. Ele afirmou: "Estamos vendo que (os clubes do Brasil) estão muito fortes. Temos percebido pelas contratações que têm feito. É uma liga que está investindo e que também é muito forte. A participação no Mundial deu essa dimensão a toda a Europa de qual a realidade do Brasil e o que tem sido feito por aí."




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