O caso envolvendo o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, ganhou um novo desdobramento judicial nesta quinta-feira, criando mais complexidade para o atleta fora dos gramados. A Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decidiu, por unanimidade, acolher o recurso do Ministério Público do DF, tornando Bruno Henrique réu por estelionato. Além do atleta, oito pessoas, incluindo seu irmão e cunhada, também estão envolvidas na acusação.
A questão se torna ainda mais grave, uma vez que, em caso de condenação, a pena prevista varia de um a cinco anos de prisão. Este desdobramento judicial é um reflexo da postura mais rigorosa do tribunal. O relator do caso, desembargador Demétrius Gomes, destacou que a comunicação da International Betting Integrity Agency (IBIA) trouxe novos elementos que corroboram a gravidade das acusações. A defesa do jogador argumentou que não houve manifestação direta das casas de apostas, mas essa justificativa não convenceu os desembargadores.
O pedido de fiança no valor de R$ 2 milhões foi negado. Na esfera esportiva, a situação do jogador parece ter encontrado um desfecho provisório. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) o multou em R$ 100 mil, mas não impôs suspensão. Bruno Henrique é acusado de ter forçado cartões durante uma partida contra o Santos, beneficiando apostadores.
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