26/3/2014 07:30
Com bom retrospecto contra pequenos em decisões, Flamengo encara Cabofriense e a síndrome de Golias atrás de vaga na final
Paulinho é opção para substituir Leo Moura, com dores na coxa esquerda Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo
O discurso no Flamengo não podia ser diferente: respeito ao adversário e nada de favoritismo. Mas o fato é que o Rubro-negro entra em campo, hoje, às 22h, no Maracanã, com a responsabilidade de um Golias contra um Davi. E a obrigação de evitar que a famosa história bíblica se repita.
— Vai ser um jogo diferente (da primeira partida contra a Cabofriense, no último domingo). Ali a gente já estava classificado e eles correndo atrás da classificação. Eles podem vir para cima, ou então um pouco mais fechados. E jogo assim é decidido em detalhes, por isso temos de ter muita atenção — disse o atacante Paulinho, que teve boa atuação no primeiro confronto com o time da Região dos Lagos.
O tropeço contra um pequeno já fez parte da trajetória do Flamengo nos Estaduais. Mas, na maior parte dos duelos, o Rubro-negro fez prevalecer seu favoritismo.
No mais recente deles, um duelo valendo título. Flamengo e Boavista decidiram a Taça Guanabara de 2011, conquistada pelo time da Gávea graças a um gol de falta de Ronaldinho Gaúcho.
Dois anos antes, uma queda lembrada até hoje. Pela semifinal da Taça GB de 2009, o Resende não tomou conhecimento da força do Flamengo e se classificou para a semifinal com uma vitória por 3 a 1. Do elenco atual, apenas o hoje capitão Leo Moura estava presente.
Um tropeço que por pouco não ocorreu antes. Em 2007, Flamengo e Madureira decidiram a Taça GB. Na primeira partida, o Tricolor Suburbano surpreendeu e venceu por 1 a 0. Como a final naquele ano era decidida em dois jogos, o Rubro-negro teve a oportunidade de se recuperar e aplicou goleada por 4 a 1 no segundo confronto.
Em 2005, no primeiro confronto de mata-mata contra um pequeno, o Flamengo bateu o Volta Redonda por 1 a 0, pelas semifinais da Taça Rio. O Voltaço era o time sensação do campeonato, mas o Rubro-negro conseguiu vencer no sufoco.
Campeão da Taça GB, o Flamengo conta com a vantagem de jogar por dois empates. No entanto, entre os jogadores há a consciência de que a vaga nestas condições contra um time inferior provocaria questionamentos ao time. Além disso, uma vitória com placar largo, hoje, dá ao técnico Jayme de Almeida a opção de poupar jogadores no sábado, já visando à viagem para Guayaquil.
— A gente tem que entrar dentro de campo não pensando no empate mas sim em vencer — alertou Paulinho.
673 visitas - Fonte: EXTRA
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