Carlos Eduardo Mansur acredita que a competição tem mérito por abrir debate sobre a organização do futebol no Brasil, mas precisa ser nacional e ter também os paulistas

27/1/2016 13:01

Carlos Eduardo Mansur acredita que a competição tem mérito por abrir debate sobre a organização do futebol no Brasil, mas precisa ser nacional e ter também os paulistas

Carlos Eduardo Mansur acredita que a competição tem mérito por abrir debate sobre a organização do futebol no Brasil, mas precisa ser nacional e ter também os paulistas

Carlos Eduardo Mansur acredita que a competição tem mérito por abrir debate sobre a organização do futebol no Brasil, mas precisa ser nacional e ter também os paulistas
Reunião da Copa Sul-Minas-Rio na sede da federação de Santa Catarina (Foto: Marcelo Negreiros / FCF)

A Copa Sul-Minas-Rio tem seu pontapé inicial nesta quarta-feira, com quatro jogos, que terão transmissão ao vivo do SporTV. A competição começa sem o aval oficial da CBF e, assim, os clubes poderão ser punidos se disputarem o torneio paralelamente aos estaduais. Na opinião do repórter Carlos Eduardo Mansur, de "O Globo", a Primeira Liga é um teste ao poder central do futebol, que começa na Fifa e vai até as federações de cada estado. O jornalista questiona se as entidades irão, de fato, punir clubes de grandes tradição.

- O primeiro teste é do sistema da Fifa. Na medida em que os clubes permanecem com a ideia de seguir com o torneio até o final, e se colocam em uma posição muito difícil de recuo, assumiram posições duras neste momento. Até que ponto a importância desses clubes terá um peso no prato da balança. No outro, as normas internacional do futebol impõem sanções a clubes que disputam competições fora do sistema, que é governado pela Fifa, tendo abaixo as federações e, no caso do Brasil, as federações estaduais. Resta saber até que ponto, de fato, esse caminho da punição vai ser seguido - disse o jornalista, no "Redação SporTV".

Além disso, a Copa Sul-Minas-Rio também vai testar se os clubes estão mesmo unidos em disputar a competição. Na sua análise, em cada estado, as equipes têm razões diferentes para entrar no torneio.

- Todo o processo de construção do campeonato evidenciou, o tempo inteiro, a dificuldade de os clubes se manterem juntos em torno de uma ideia central. A minha sensação é que a ideia que verdadeiramente junta esses clubes é de fazer um torneio. Acontece que é uma colcha de retalhos, com interesses absolutamente diversos, que acabaram se juntando. Em Santa Catarina, você tem uma federação rompida com o poder da CBF, que pretende esvaziá-la e mobiliza os clubes do seu estado. Flamengo e Fluminense têm uma briga local com a sua federação e entendem a Primeira Liga com outra serventia. Queriam evaziar o estadual e ter uma alternativa mais rentável. Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm outra realidade. Os estaduais são um pouco menos atrativos, com menos participantes e datas sobram, o que dá a possibilidade de um torneio paralelo.


Atlético-MG e Flamengo fazem um dos jogos da primeira rodada da Copa (Foto: André Durão)

Nos dois primeiros dias da competição, o calendário oficial ainda não começou. Com o início dos estaduais no próximo fim de semana, os clubes participantes da Sul-Minas-Rio poderão ser punidos se entrarem em campo na segunda rodada, marcada para os dias 6, 7, 17 e 18 de fevereiro. Para Carlos Eduardo Mansur, ainda há uma negociação nos bastidores para manter a Copa, e não haver punições.

- Na minha opinião, ainda há um jogo sendo jogado paralelamente, que é o jogo da negociação, que vai se estender, pelo menos, até a segunda rodada. A competição, em tese, está proibida. Mas nos bastidores há uma negociação claramente em andamento, que vai dizer até onde vai se chegar.

O jornalista afirmou ainda que a Copa Sul-Minas-Rio já abriu o debate sobre a mudança do calendário brasileiro. No entanto, para a ideia realmente avançar, faltaria a adesão de mais clubes, como os paulistas.
- A Liga tem um grande mérito. Ela abriu a discussão sobre testar o poder central, ver até onde ele vai, até onde é coeso e forte. Evidenciou a necessidade de uma reforma de modelo. Agora, é preciso um novo passo, uma entidade nacional. É difícil pensar uma mudança de modelo, por exemplo, sem paulistas. Esta entidade nacional não parece estar na pauta dos dirigentes, porque cada um parece ter o seu interesse particular para disputar o torneio.

630 visitas - Fonte: Sportv


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