Fla x Atlético-PR: decisão marcada por recorde de público e freguesia

26/4/2017 08:08

Fla x Atlético-PR: decisão marcada por recorde de público e freguesia

Fla x Atlético-PR: decisão marcada por recorde de público e freguesia
A Arena da Baixada estará lotada em mais um confronto entre Atlético-PR e Flamengo


Os rubro-negros Flamengo e Atlético-PR se enfrentam em um jogo decisivo nesta quarta-feira (26). Às 21h45 (de Brasília), os times duelam na Arena da Baixada pelo futuro na Copa Libertadores. O compromisso é fundamental para as pretensões de ambos em avançar às oitavas de final da competição sul-americana.

O UOL Esporte selecionou alguns pontos curiosos dos duelos entre cariocas e paranaenses em Curitiba. Entre tantos ingredientes atrativos, o jogo é marcado pelo recorde de público do estádio Couto Pereira e por uma vitória isolada do Flamengo na Arena da Baixada, ainda na tumultuada passagem de Ronaldinho pela Gávea.

Ronaldinho, a exceção na freguesia

Ao longo da história, o Atlético-PR é cruel com o Flamengo nos jogos em Curitiba, especialmente na Arena da Baixada. Desde 1999, quando o estádio foi reinaugurado, foram 11 vitórias e 4 empates, com direito a goleadas por 4 a 0, 4 a 1 e 5 a 3. O único triunfo flamenguista aconteceu na Copa Sul-Americana de 2011.
Ameaçado pelo rebaixamento no Brasileirão (que viria a se concretizar), o Furacão de Renato Gaúcho mandou a campo um time reserva com a ideia pública de não avançar na competição. O empate bastava ao Flamengo, que vencera no Rio de Janeiro por 1 a 0, mas Ronaldinho Gaúcho pôs fim ao jejum carioca em Curitiba, que durava 37 anos, desde que o Fla fez 2 a 1 atuando no Couto Pereira. Foi a primeira e única vitória carioca no caldeirão atleticano até hoje.

O Flamengo foi o convidado de honra em duas das quatro inaugurações da Baixada, antes mesmo da Arena - e até da existência do próprio Atlético. Primeiro estádio do Paraná, o Joaquim Américo (nome oficial da Arena) foi inaugurado em 1914 com uma impiedosa goleada carioca sobre o Internacional, que com a fusão com o América formaria o Furacão: 7 a 1.
Em 1994, 80 anos depois, já sob a tutela do Atlético, a Baixada recebeu o Flamengo para mais um jogo festivo. Era a volta do Furacão ao Caldeirão após quase dez anos atuando no Pinheirão. Desta vez os donos da casa fizeram melhor e venceram por 1 a 0.

Dono de todos os recordes de público nos estádios de Curitiba por muito tempo, o Atlético-PR teve o Flamengo como adversário no duelo mais incômodo de todos, na casa do rival Coritiba. Era a semifinal do Brasileirão de 1983 e o Flamengo havia vencido o jogo de ida por 3 a 0 no Rio de Janeiro. Ao Furacão, sobrou a difícil missão de derrubar o time de Zico jogando no Couto Pereira, casa coxa-branca. Washington fez dois no primeiro tempo e enlouqueceu a maioria das 67.391 pessoas.
Mas parou por aí, e o Fla se sagrou tricampeão diante do Santos. O recorde perdura até hoje, com o "encolhimento" da capacidade do estádio por medidas de segurança. Em seu site, o Coxa atribui o recorde de público ao evento de visita do Papa João Paulo II em 1980: 70 mil pessoas.

No Brasileirão de 2016, os times empataram em 0 a 0 na última rodada aos olhos de 38.020 pessoas, recorde do Atlético na nova Arena. No geral, a marca pertence ao jogo Austrália 0 x 3 Espanha, na Copa de 2014, com 39.375 presentes. A expectativa é a de que os clubes quebrem mais esse recorde.

Atlético-PR e Flamengo não chegam a rivalizar como o xará Mineiro faz com o Rubro-negro carioca ou mesmo o Furacão tem histórico com o Fluminense. Mas, ainda assim, é uma história com grandes jogos. Até hoje, os cariocas sempre sorriram nos momentos capitais. Foi assim em 1983, na semifinal do Brasileiro, em 2011, na Copa Sul-Americana, e em 2013, na decisão da Copa do Brasil.
Sem a força da Arena, o Atlético recebeu o Flamengo na Vila Capanema e apenas empatou, 1 a 1. No Maracanã lotado, Elias e Hernane fizeram já no fim do jogo os gols do título do Flamengo. No geral, porém, a vantagem é atleticana em jogos oficiais: 19 vitórias do Furacão, 16 do Fla e 11 empates. A maior goleada também é do Atlético: 4 a 0 em 2001, quando acabaria campeão brasileiro.

O Atlético receberá o Flamengo na largada de jogos decisivos que fará com uma média de um a cada três dias. Os quatro próximos serão em Curitiba, dois pela Libertadores - o outro contra o San Lorenzo-ARG - e as finais do Paranaense contra o Coritiba. Com a intenção de somar duas vitórias e chegar aos 10 pontos no Grupo 4 da Libertadores, o Furacão deve priorizar a competição internacional. Ainda assim, desfalques são certos.

O técnico Paulo Autuori ainda não poderá contar com o meia Carlos Alberto, cuja expectativa é a de estar no banco. Jonathan, destaque atleticano na derrota por 2 a 1 no Maracanã, está fora. A lateral-direita terá improvisação, uma vez que Léo foi afastado e Cascardo não está inscrito na competição. O jovem Zé Ivaldo, zagueiro de 20 anos, vai aparecer no setor. O meia-atacante Pablo também está fora. A boa nova é a volta de Otávio no meio campo. Ele pode atuar ao lado de Rossetto ou Deivid. Na frente, Felipe Gedoz e Douglas Coutinho são as opções.

O Flamengo também se concentra nas decisões pela Libertadores - Atlético-PR e Universidad Católica-CHI - no intervalo das finais do Estadual contra o Fluminense. Os cariocas querem pelo menos mais quatro pontos nos três jogos restantes para garantir a classificação às oitavas de final. Um empate na Arena da Baixada é considerado excelente resultado nos bastidores.

Sem Diego, nome do jogo entre os times no Rio de Janeiro e que se recupera de cirurgia no joelho direito, o técnico Zé Ricardo pode optar por uma formação mais defensiva com Márcio Araújo, Romulo e Willian Arão no meio de campo. A esperança de gols é o atacante Paolo Guerrero. Na zaga, Révar terá a companhia de Donatti ou Rafael Vaz.

ATLÉTICO-PR X FLAMENGO

Data/hora: 26/04/2017, às 21h45 (de Brasília)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Jose Argote (VEN)
Auxiliares: Luis Murillo (VEN) e Jorge Urrego (VEN)
Atlético-PR
Weverton; Zé Ivaldo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Rossetto (Deivid) e Lucho González; Douglas Coutinho (Felipe Gedoz), Nikão e Eduardo da Silva
Técnico: Paulo Autuori

Flamengo
Alex Muralha; Pará, Réver, Donatti (Rafael Vaz) e Trauco; Márcio Araújo, Romulo e Willian Arão; Gabriel, Everton e Guerrero
Técnico: Zé Ricardo

15198 visitas - Fonte: Uol Esporte


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venho aqui comentar sobre alecsandro mas um mercenário que quer aproveita do flamengo igual Leo Moura cobrar horas extra e quando passa mês e mês sem jogar fora de forma sem interesse de apresentar um bom futebol recebendo tudo sertinho tinha que devolver o salário

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