Se virou nos 30: Guerrero e Zé se destacam em um mês sem Diego no Fla

12/5/2017 07:37

Se virou nos 30: Guerrero e Zé se destacam em um mês sem Diego no Fla

Camisa 35, que não atua desde 12 de abril, evidentemente faz falta, porém peruano assume protagonismo, e treinador mostra versatilidade no período

Se virou nos 30: Guerrero e Zé se destacam em um mês sem Diego no Fla
Não, esta matéria não será pautada na frieza dos números. Estes atestam que o Flamengo foi melhor sem Diego do que com seu principal jogador em 2017: o aproveitamento com ele em campo é de 69,2% - 27 pontos em 39 possíveis -, sutilmente inferior ao quando não atuou (72,2% - 13 pontos de 18 disputados). E obviamente o camisa 35 faz muita falta. Mas no período de ausência, que completa um mês nesta sexta, Zé Ricardo e seus comandados provaram: é possível ter sucesso sem o meia. Guerrero assumiu a bronca, e o técnico mostrou versatilidade.

Flamengo sem Diego
Jogos: 6 (5 decisivos e 1 com o time reserva)
Vitórias: 4
Empates: 1
Derrotas: 1
Aproveitamento: 72,2%
Saldo de gols: 4 (9 a 5)
Diego, que torceu o joelho direito na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, ainda não está próximo do retorno. São mínimas as chances de enfrentar o San Lorenzo, na próxima quarta-feira, em Buenos Aires. A partida encerra a participação rubro-negra no Grupo 4 da Libertadores e definirá se o time avança ou não às oitavas de final. Do duelo deste sábado, contra o Atlético-MG, ele está fora.

Guerrero: armador e artilheiro
Nos seis jogos posteriores à lesão de Diego, Guerrero, que já fazia um grande início de temporada, cresceu ainda mais e assumiu, sem sustos, a responsabilidade de comandar o time em campo. Com um poder de concentração e força impressionantes para segurar a bola, fez a função de meia por diversas vezes e se garantiu no que lhe cobram: marcou quatro gols em cinco partidas - não enfrentou o Atlético-GO -, todos decisivos.

Contra o Botafogo, fez os dois gols (2x1). Diante do Fluminense, na primeira partida da final (1x0), mesmo muito cansado no segundo tempo, teve grande atuação. Irritou muito a zaga adversária, tamanha a facilidade que tinha para ganhar disputas aéreas com os tricolores. Novamente em alto nível e também desgastado, decidiu contra a Universidad Católica com o segundo gol da vitória por 3 a 1. Na finalíssima diante do Flu, o gol do título seria seu caso Rodinei não decretasse a virada aos 50 minutos da etapa final.

Não bastasse o bom momento em campo, Guerrero deu declarações que o deixaram ainda mais em lua de mel com a torcida rubro-negra, principalmente após a conquista do título. Provocou o ex-vascaíno Rodrigo, dizendo que ele "assistiria televisão" e o mandou um irônico beijo. Na festa do Carioca, disse que é preciso "ter colhão" para jogar no Flamengo.

Zé Ricardo mostra poder de improviso
No primeiro jogo sem Diego, na vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo, Zé Ricardo levou três volantes a campo: Márcio Araújo, Willian Arão e Rômulo. Parecia uma retranca para garantir o empate - que servia ao Flamengo -, mas não foi. O Rubro-Negro foi melhor, marcou a saída de bola rival, e os volantes, sobretudo Arão, encostavam no ataque para não deixar Guerrero isolado. Na última segunda-feira, o camisa 5 contou que esta foi uma das orientações de Zé.

- O professor Zé Ricardo conversou comigo e com o Rômulo, com o Mancuello, para que aproximássemos do Guerrero, para ele não ficar sozinho. Sem o Diego, a tendência é que ele ficasse sozinho no ataque. Acho que conseguimos dar o suporte necessário. Não sei se apareci mais no ataque ou não, mas foi um pedido para que não deixássemos ele sozinho - disse Arão.

Na primeira partida da decisão estadual, mostrou que aprendeu com a surpresa imposta por Abel na final da Taça Guanabara, quando a velocidade foi o ponto forte do Fluminense no empate por 3 a 3. Colocou Everton, outro jogador fundamental no período sem Diego, e Berrío para segurarem os avanços de Richarlison e Wellington Silva. Deu certo, e o placar de 1 a 0 ficou barato para o Tricolor.

Contra a Universidad Católica, o grande coelho foi tirado da cartola de Zé. Já havia se dado bem quando usou Trauco avançado no 2 a 1 sobre o Atlético-PR. Na ocasião, sem o então lesionado Everton, o peruano virou meia-atacante e se entendeu muito bem com Guerrero.

Diante dos chilenos, fez algo parecido, mas pelo outro lado. Tirou Mancuello, que realizara um primeiro tempo muito ruim, e colocou Rodinei na ponta direita. O Flamengo avançou com tudo, conseguiu o primeiro gol com o lateral improvisado, venceu e assumiu a ponta. Terminou o jogo com quatro laterais em campo - Renê substituiu Gabriel, e Trauco avançou outra vez.

Viu Rodinei como o ideal para fazer o que Berrío faz, por conta da velocidade e bom poder de finalização. Apostou e deu-se bem. Renê foi intransponível na marcação e impediu subidas perigosas dos chilenos, que haviam empatado o jogo justamente pelo lado esquerdo.

Na finalíssima, voltou a usar Renê como marcador, liberando Trauco. O primeiro jogou muito bem, o outro não. Com Berrío mal, apostou em Gabriel pelo meio e Rodinei novamente como ponta. Triunfou de novo e tornou-se campeão.

Everton e Márcio Araújo muito bem
Se a zaga foi bem com Réver e Rafael Vaz, Everton, no sacrifício, e Márcio Araújo, combativo ao extremo, mereceram destaque especial. Everton é imprescindível a esse time, e a ausência dele sempre é sentida. Não foi brilhante na finalíssima e contra a Católica, partidas nas quais mostrou sua eficiência tática. Teve papel decisivo na semifinal e no primeiro jogo da decisão estadual.

Márcio Araújo teve seu nome cantado a plenos pulmões nos jogos com Fluminense e Universidad Católica. Merecido. Marcou muito e mostrou poder de concentração para evitar os frequentes erros de passe que fizeram a torcida o perseguir em outros momentos. Tem vida tranquila agora com a arquibancada.

20927 visitas - Fonte: Globo Esporte


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jose carlos, joseilson e Edson...
vão tomar no olho dos seus cúis...
vcs são muito burros,idiotas e sofrem de miopia futebolística.

o fla esta com um time bom para disputar o brasileiro
mas esse ze e muito fraco para essa competição.
e ainda mas q ele continua existindo com Gabriel.
esse jogador e so d um tempo colocar so 45 muito.

Zé Ricardo não me transmite nehuma segurança, mesmo com os reservas, ele não colocou um time ofensivo em campo, colocou apenas um atacante, o Leandro Damião, e tinha no banco o Vizeu e o Cafu, e quanto essa estatística, eu quero que ela se dane, nesse time do Flamengo, é Diego e Guerreiro e mais nove, esses dois são titulares absolutos, essa notícia é falta de assunto.

ze ruela não guerreiro que salvo a pele dele porque ele e muito Rui São pra la ze ruela vai trena time de futebol de botão

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