Em reunião para definições da tabela e de outras questões técnicas da Série A, os clubes rejeitaram a discussão para a proposta de limite de troca de treinadores numa edição de Brasileiro. O encontro reuniu presidentes e representantes de todos os 20 clubes da Primeira Divisão e tratou de outras questões com a direção da CBF. A tabela básica da competição, por exemplo, foi para o papel. A CBF ainda vai divulgar os jogos.
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Entre as principais mudanças, há a proibição da venda de mandos de campo, prática recorrente no futebol brasileiro. O presidente da CBF, Rogério Caboclo, levantou a questão e os clubes discutiram. Terminaram por aprovar a proibição completa em todo campeonato, como publicou anteriormente o site "Uol". O Flamengo se posicionou contra tal proibição, mas foi voto vencido.
- Claro que eu fui contra a proibição. Eu sou a favor de que os clubes tenham livre arbítrio e façam o que quiserem com o mando de campo deles - disse Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.
- Afinal de contas, cada clube é independente para poder fazer o que quiser. Não foi a proposta vencedora, mas acho que cada clube deve ter o direito de mandar o jogo em qualquer local. Havia até pessoas que diziam que o Flamengo poderia ter esse direito, mas outros clubes, não. Eu sou contra. Porque aí é você querer tutelar e dizer pra cada clube o que ele pode ou não pode fazer - prosseguiu Landim.
O limite de inscrição caiu de 45 jogadores, com cinco trocas, para 40, com troca de oito atletas até o dia 11 de setembro. A data limite para a inscrição dos 40 atletas vai até 14 de agosto. No regulamento também consta a aprovação do uso de grama sintética pelos clubes. Depois do Athletico, o Palmeiras também vai estrear o gramado artificial na edição do Brasileiro de 2020.
A questão de troca de treinadores é polêmica. Os clubes entendem que se trataria de ingerência na administração interna. A própria CBF tem histórico de demissões de técnicos nos últimos anos. Em 2019 demitiu Carlos Amadeu, do sub-20, e também Vadão, na seleção feminina.
Em 2020, cinco treinadores da Série A já foram demitidos. Cristóvão Borges, do Atlético-GO, Rafael Dudamel, do Atlético-MG, Argel Fucks, do Ceará, Alberto Valentim, no Botafogo, e Guto Ferreira, do Sport.
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