Rogério Ceni, técnico do Flamengo, conversa com jogadores durante treino no Ninho
Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo
Apesar de números positivos neste início de temporada, como a conquista da Taça Guanabara, o time do Flamengo está em meio a testes e avaliações, e há um setor que tem gerado maior preocupação ao técnico Rogério Ceni: a defesa. O comandante rubro-negro ainda tenta o melhor encaixe entre as opções do elenco e vê a bola parada como um "calcanhar de Aquiles" para a equipe.
Sem Rodrigo Caio, principal nome do setor e que se recupera de um problema na coxa direita, Ceni estuda o caminho para que o Fla possa apresentar evolução e erros apresentados recentemente não voltem a acontecer.
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Contra o Volta Redonda, no último sábado, duelo que fez do Rubro-Negro o campeão da primeira fase do Campeonato Carioca, com trunfo de chegar com vantagem às semifinais, Gustavo Henrique e Bruno Viana formaram a dupla titular. O time teve Willian Arão — que vinha atuando como zagueiro — de volta à posição original, como volante.
O treinador, porém, lamentou que o time tenha, novamente, tomado um gol em bola área, algo que já havia acontecido contra o Vasco, pelo Estadual, e Vélez Sarsfield (ARG), pela Libertadores.
"Honestamente, eu sempre falo que o sistema é muito mais importante que os próprios atletas. Temos ótimos jogadores na posição. O Rodrigo Caio fez exame e não constatou lesão. Acho que volta rápido. O Arão vem jogando nessa função. O Bruno e o Gustavo. Hoje o Léo também retornou. Vamos formar a zaga sempre com o que temos de melhor. Mas é necessário ser protegida por todos os outros", disse Ceni.
"Uma pena. Eu não gosto de tomar gols de bola parada. Geralmente times que eu trabalho fazem mais gols de bola parada. Tudo bem que o Flamengo é um time mais baixo, com muito toque de bola. Mas vamos tentar evoluir, repetir, trabalhar. Trabalhamos muito sistema defensivo ontem e o único gol que saiu foi assim. Mas não dá para desistir. Vamos continuar trabalhando", completou o treinador.
A pauta não chega a ser nova pelos lados da Gávea e persegue Ceni quase que desde a chegada ao Fla. Para 2021, a diretoria foi ao mercado e contratou Bruno Viana.
Reforços em 2020, Gustavo Henrique e Léo Pereira vivem altos e baixos e não conseguiram engrenar da maneira esperada. Recentemente, Natan foi emprestado ao Red Bull Bragantino e Thuler negociado para o Montpellier, da França.
Para o confronto contra o Unión La Calera, do Chile, amanhã (27) na Libertadores, há uma tendência que Arão volte a atuar como zagueiro, formando dupla com Gustavo Henrique. Ao menos, essa tem sido a parceria na ausência de Rodrigo Caio, que atuou em apenas três jogo na atual temporada e somente em um deles nos 90 minutos — na Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras.
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Eu faria uma experiência com três zagueiros