Com exceção da Libertadores, onde já foi inscrito com o número e não pode mais mudar, Gabigol não vestirá mais a camisa 10 do Flamengo. A medida foi tomada pela diretoria rubro-negra como forma de punição ao fato de o ídolo ter tido uma foto vazada usando a nova camisa do Corinthians, clube que queria sua contratação no início do ano, na última quinta-feira. A decisão da diretoria levou em consideração não o caso isolado, mas o comportamento de uma forma geral do atacante, que recentemente também foi suspenso por tentativa de fraude em exame antidoping (o jogador atualmente goza de um efeito suspensivo).
Quando ganhou a camisa 10 após a aposentadoria de Diego Ribas, o presidente Rodolfo Landim deu a seguinte declaração: - Um dia encontrei com ele no refeitório e falei: "A camisa 10 tem um simbolismo maior, por ser a camisa 10 do Zico, vem uma série de coisas. Exemplo, responsabilidade, uma série de outro atributos que são importantes para alguém que vai vestir a camisa 10 do Flamengo. Você vai ter que demonstrar para mim que está preparado em termos de mudanças, posturas que você tem. Acho que você sabe do que estou falando. A expectativa que temos em cima de você".
Quando soube que herdaria a camisa 10 de Diego, logo após a conquista da Libertadores em 2022, Gabigol se disse honrado. - É um prazer usar a camisa 10 do Zico e do Diego. Eu terei muita honra em usar essa camisa - disse o atacante, durante a festa de comemoração do título da Libertadores. Gabigol estreou com a camisa 10 no dia 15 de janeiro de 2023, na vitória por 4 a 1 sobre a Portuguesa no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Placar construído com um gol dele.
Parecia que a boa relação com as redes não seria afetada, mas o desempenho desde então caiu bastante, e o atacante passou a ser reserva de Pedro e questionado por parte da torcida. Com a camisa 10 do Flamengo, Gabigol disputou 72 jogos (47 como titular), marcou 22 gols, deu 38 assistências, teve 69,2% de aproveitamento em cobranças de pênalti (converteu 9 de 13) e conquistou um título: o Carioca desse ano. Os dados são do Espião Estatístico do ge. Se comparado com o seu desempenho com a camisa 9, usada entre 2019 e 2022, a diferença é gritante: foram 210 jogos (196 como titular), 133 gols, quatro assistências, 89,4% de aproveitamento em cobranças de pênalti (converteu 34 de 38) e 11 títulos: duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, duas Supercopas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e três Cariocas. Gabigol passará a usar a camisa 99 no Brasileiro e na Copa do Brasil. Ficará com a 10 apenas na Libertadores.
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