Em entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, nesta quarta-feira (7), pela Copa do Brasil, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, disparou contra o árbitro Anderson Daronco, a equipe do VAR que ficou à cargo do jogo e a Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O dirigente iniciou lembrando uma reclamação rubro-negra ainda do jogo de ida, relativa à não expulsão do meia Raphael Veiga, para desabafar.

Na sequência, Braz reclamou bastante de suposto pênalti não dado por mão na bola do zagueiro Murilo, do Verdão, afirmando que se tratou de um erro "assustador". "Primeiro, falar em relação à CBF... Hoje, por exemplo, recebemos a resposta dela em relação aquele lance do Pulgar [envolvendo Raphael Veiga]. Ela disse em relatório que a falta foi com 'pouca intensidade', mais ou menos isso... E que a intensidade que foi feita a falta não justificaria o vermelho. Assim, depois as fotos apareceram, as imagens apareceram, não sei se faltou intensidade, faltou pouco para quebrar (a perna)", disparou.

"Reclamar da CBF aqui é quanto mais... Quanto a hoje, assustador o pênalti em que, assim, com a facilidade que se manda continuar o jogo. Braço esticado (de Murilo), um lance muito tranquilo de se ver a imagem. Juiz no campo poderia ter dificuldade pelo posicionamento, mas as câmeras do VAR seria a coisa mais fácil do mundo", seguiu.

"Não adianta mais reclamar, mas graças a Deus estamos reclamando em cima de vitórias e classificações, porque se o Flamengo não estivesse classificado, não iria reclamar em público. Iria fazer o processo interno de clube à CBF, mas como continuamos a ganhar os jogos, ou como hoje que perdemos e classificamos, me deixa tranquilo de reclamar mais uma vez", apontou. "Não sei onde vai parar, aliás, não sei onde vai parar a arbitragem... Mais uma vez, o que me assusta é o VAR, não é nem o juiz. Porque ele pode estar coberta, mas nas imagens é a coisa mas fácil do mundo", complementou.