Rossi adota camisa amuleto e almeja final da Libertadores em sua terra

1/9/2024 08:43

Rossi adota camisa amuleto e almeja final da Libertadores em sua terra

Rossi adota camisa amuleto e almeja final da Libertadores em sua terra


Depois de classificar o Flamengo para as quartas de final da Libertadores, brilhando contra o Bolívar na temida altitude de La Paz, Rossi ganhou ainda mais o carinho dos rubro-negros. Nas redes sociais, logo surgiu uma montagem dele ao lado de Diego Alves, que repostou a publicação que leva a frase: "O uniforme amarelo de goleiro do Flamengo é pesado demais!". A amarelinha, no caso, é uma camisa que foi eternizada por Raul Plassmann nos anos 80 e por Diego Alves entre 2018 e 2021, ano em que a cor foi usada pela última vez na linha de goleiros do clube.
Em 2024, por exemplo, os uniformes são branco, azul e preto. Mas uma coincidência fez ressuscitar a amarela: nos jogos na fase de grupos da Libertadores contra Millonarios e Bolívar, adversários que têm o uniforme azul, Rossi precisou mesclar os modelos por exigência da Conmebol. Mas para o mata-mata o clube resgatou o antigo e o inscreveu no torneio. E o goleiro argentino, que já joga com talismãs nas luvas (que são os nomes dos pais na direita, e da esposa e do filho na esquerda), adotou também a camisa amuleto. Ele voltou a vesti-la para uma entrevista com o ge no Ninho do Urubu na última sexta-feira: - É uma camisa muito bonita, dá para usar. Sempre que seja para ajudar o Flamengo , vou estar presente. Para não jogar com aquela mistura de branco e azul, duas cores misturadas, o clube conseguiu a troca pela roupa amarela. Acho muito bonita, e tem aquela história no Flamengo . Mas hoje eu quero fazer a minha história. Tomara que seja com títulos, coisas importantes.

Rossi com os amuletos: camisa amarela e luvas da família — Foto: Thiago Lima / ge
Rossi com os amuletos: camisa amarela e luvas da família — Foto: Thiago Lima / ge


Em sua primeira Libertadores com o Flamengo , Rossi curiosamente não enfrentou nenhum time argentino. E nem vai enfrentar nas quartas de final, diante do Peñarol, do Uruguai, ou se passar para a semifinal, contra Botafogo ou São Paulo. Mas a final do torneio esse ano, coincidentemente, será em Buenos Aires, sua terra natal. E ele não esconde o sonho de chegar lá: - Se a gente chegar, e nós vamos procurar isso, vai ser muito importante jogar lá na Argentina. E tem a questão de eu ter jogado no Boca e talvez a final ser no estádio do River. Acho que vai ser mais importante ainda, com a família toda e amigos apoiando lá. Temos o desejo de estar na final e vamos buscar isso para fazer todo mundo feliz.


Quando assino o pré-contrato aqui, não sabia o que ia acontecer comigo no Boca, se ia continuar jogando ou não. Aí surgiu aquela oportunidade de ir para a Arábia pela lesão do Ospina, que tinha machucado o cotovelo. Falando com Bruno (Spindel) e Marcos (Braz), a gente achou que ia ser o melhor para talvez não chegar aqui tão fora de ritmo. Junto com o Flamengo , decidimos ir para a Arábia. Muito difícil para a família lá porque os costumes da cultura mulçumana são muito diferentes. Depois chegamos aqui e podemos nos adaptar da melhor maneira, porque a vida aqui é similar à da Argentina e é muito mais fácil.

Rossi com o troféu de herói do jogo em Bolívar x Flamengo — Foto: Divulgação / Flamengo
Rossi com o troféu de herói do jogo em Bolívar x Flamengo — Foto: Divulgação / Flamengo

Evolução muito boa. Cheguei depois de um mês de férias sem muito ritmo, só tinha jogado sete jogos na Arábia. Falei na minha apresentação aqui que estava pronto e que dependia do técnico. Fiz a estreia contra o Goiás, quatro ou cinco dias antes do segundo jogo da final da Copa do Brasil. Joguei a final da Copa, perdemos com o empate lá. Comecei a jogar, a me sentir melhor. Terminei o ano jogando e muito feliz. Fizemos a pré-temporada, já tinha a confiança da comissão e do clube. Aí já estava mais adaptado ao que é o Flamengo em si. Há mais de um ano aqui, estou muito agradecido por estar vestindo a camisa do clube.

Rossi em campo pelo Boca Juniors em 2023 — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Rossi em campo pelo Boca Juniors em 2023 — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Acontece muito. Qualquer time que vem no Maraca contra a gente, a maioria dos goleiros faz cera num momento para dar um respiro. A gente sabe que no Maraca é muito difícil se defenderem 80 ou 90 minutos, como talvez foi o nosso caso na Bolívia. Acho que a experiência ajuda um pouco saber dar um respiro. No momento que pode fazer, dentro da regra, é tentar ajudar os que estão mais cansados e precisam de ar naquele sufoco de altitude. Se não jogar na altitude, também pode fazer se estiver sofrendo, é coisa do jogo. Tantos anos de carreira me fazem saber o momento que podemos fazer aquelas coisas. O objetivo principal era a classificação, e a gente conseguiu. Apesar de tudo que falaram nas redes. Não vejo muito, mas me mandaram uma coisa de passadinha na bola...

Rossi em treino no Flamengo — Foto: Gilvan de Souza / CRF
Rossi em treino no Flamengo — Foto: Gilvan de Souza / CRF

Algo mais comum (risos). Eu tive aula na escola pequeno, depois na Arábia (Saudita), para relembrar um pouco, eu e minha esposa fizemos três ou quatro aulas com uma professora para voltar ao ritmo. Minha esposa chegou aqui não falando nada, não entendendo nada, e hoje acho que ela fala mais do que eu (risos). Entender a pronúncia é mais fácil para nós, depois dá para falar, aprender. E no dia a dia precisa falar português, então a gente aqui tem que ir se adaptando na melhora da língua. E também para nos sentir mais perto do clube, para falar com companheiros. E o filho? - Baudi está começando a falar. Está querendo falar muito, mas ver o crescimento dele aqui no Brasil... Porque ficou pouco tempo na Argentina, depois pouco tempo na Arábia, e hoje vemos ele muito feliz aqui. Gosta (de futebol), só que não vai ser goleiro. Tudo menos goleiro (risos). Ele chuta e eu pego. Ele coloca a luva, mas tentamos tirar. Minha esposa fala que sofreu comigo, imagina com ele (risos). ??? Leia mais notícias do Flamengo Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv

Rossi com o troféu de herói do jogo em Bolívar x Flamengo — Foto: Divulgação / Flamengo
Rossi com o troféu de herói do jogo em Bolívar x Flamengo — Foto: Divulgação / Flamengo

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