O Flamengo ainda aguarda decisão da Justiça para poder tomar posse do terreno do Gasômetro, comprado por R$ 146 milhões, e assim dar continuidade ao projeto do tão sonhado estádio próprio.
Os planos já estão a todo vapor. O executivo responsável pelo projeto e recentemente nomeado como novo vice-presidente de Patrimônio do clube, Marcos Bodin, detalhou algumas novidades pensadas para o estádio durante uma entrevista exclusiva ao ge na Gávea.
Uma das novidades é a possibilidade de construir quartos de hotel dentro do estádio, para substituir o Ninho do Urubu como local de concentração dos jogadores antes das partidas. Essa inovação visa proporcionar mais conforto e comodidade aos atletas, possibilitando que eles se apresentem diretamente no local no dia do jogo, sem a necessidade de se deslocar.
O Flamengo estima um custo total de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões no estádio, mas sem criar dívidas para o clube. A ideia é gerar a maior parte das receitas com a venda de potencial construtivo da Gávea, naming rights e sector rights. Além disso, projeta a venda de cadeiras cativas, com caráter eterno para os proprietários, como as do Maracanã.
Para garantir a efetivação do projeto, é necessário resolver a disputa na Justiça federal com a Caixa, administradora do fundo privado que era dono do terreno até a desapropriação pela prefeitura do Rio de Janeiro.
Recentemente, o prefeito Eduardo Paes e o deputado Pedro Paulo tiveram reuniões com o presidente Lula em Brasília, com o objetivo central de conciliação com a Caixa em relação à transferência da posse do terreno do Gasômetro em caráter definitivo para o Flamengo e encerrar qualquer tipo de pendência jurídica.
Quando questionado sobre a chegada ao Flamengo, Bodin comentou sobre seu relacionamento com membros da diretoria do clube e como surgiu o convite para participar do projeto do estádio. Ele também mencionou que o Flamengo considerou vários terrenos, mas o do Gasômetro se destacou pela sua localização estratégica e por apresentar características que atendiam às necessidades do clube.
Quanto às negociações com a Caixa antes do leilão, Bodin explicou detalhes sobre a avaliação do terreno e a questão do potencial construtivo, ressaltando a importância dessa análise para o bom andamento do projeto.
O plano de construir um estádio inclusivo, com setores populares, área de inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência, também foi mencionado na entrevista.
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